terça-feira, 23 de novembro de 2010

Doenças sexualmente transmissiveis ^^

Conceito
Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.

Sinônimos
SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.

Agente
HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.

Complicações/Consequências
Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.

Transmissão
Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno.
Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.
Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.

Período de Incubação
De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.

Diagnóstico
Por exames realizados no sangue do(a) paciente.

Tratamento
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.

Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha.
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV.
É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a).
Conceito
Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente.

Sinônimos
Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.

Agente
Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.
O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).
Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.
A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.

Complicações/Consequências
Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão
Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação
Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.

Tratamento
O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Prevenção
Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).

Metodos anticoncepcionais *-*



Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)

A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.

Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.

A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, na
orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.

A) Métodos comportamentais:

Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.



Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.

Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil.

Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.

Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.



Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.

Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.

Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.

B) Métodos de Barreira


Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados.

Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.

O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.

Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.



A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado.

Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro).



Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida.

A camisinha deve ficar desta forma no pênis.

Quais as chances de que a camisinha masculina falhe?

A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.







O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.

Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.

Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.

Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.



Veja também: www.adolescencia.org.br

Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.

Saiba mais sobre diafragma: www.semina.com.br/ medicos.asp?opt=0&item=02





Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.

Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais).





Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU. Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).

A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.


Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios. Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.


O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos. Ele também torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.

Vantagens:

A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses.
Tem duração de cinco anos.
Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar).
Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano).
Reduz dores menstruais.
As desvantagens são semelhantes às do DIU.

Índice de falha: 0.1%

D) Anticoncepção Hormonal




Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.

Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:

pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.
pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem.
pílulas de baixa dosagem ou minipílulas: têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.
Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.


Desvantagens:

Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma, mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo.
Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama.
Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.

É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.



Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.

Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.

Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).

Índice de falha:

Se usada até 24 horas da relação - 5 %.

Entre 25 e 48 horas - 15 %.

Entre 49 e 72 horas - 42 %.


Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração.

Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.







Injeção mensal
Injeção Trimestral


Quais as chances de que a injeção falhe?

A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.

A injeção pode fazer mal para a saúde?

Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação)
Ganho de peso
Dor de cabeça leve
Vertigens
Outros métodos hormonais

IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.




Clique na figura para ver o filme



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Imagens: www.implanon.de/patient/ tx_faq_answ.htm

Filmes: www.villarsgyn.ch/ implanon.htm


Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.

A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.


NuvaRing® pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.



O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.



A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.



NuvaRing® após colocado não é sentido pela paciente.

A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.

Para retirar o Nuvaring® basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.

Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e NOVO anel deve ser utilizado por mais 21 dias.


Veja www.gineco.com.br/nuvaring.htm.

Evra® (adesivo anticoncepcional): Foi lançado no Brasil em Março de 2003 o Evra®. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.



A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.

Veja onde pode ser colocado o Evra:



A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais.

Veja www.gineco.com.br/evra1.htm.

E) Métodos definitivos

Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado. Quando houver indicação de contracepção cirúrgica masculina e, principalmente, a feminina deve ser baseada em critérios rígidos, observando-se a legislação vigente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Potência Mundial : Japão .~.

Economia
Ver artigo principal: Economia do Japão

Bolsa de Valores de Tóquio.Levando-se em conta seu produto interno bruto de 4,8 trilhões de dólares, o Japão é presentemente a segunda economia mundial e a terceira em relação à paridade do poder de compra o que ocorre basicamente em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdício e reciclagem de materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa.[109][110] Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automóvel, a eletrônica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.[111]

As exportações japonesas incluem equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos.[102] Os principais compradores do Japão são a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005).[102] Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importações do país são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias. O principal parceiro comercial do Japão é a China.[112] O maior banco do mundo está no Japão,[113] o Mitsubishi UFJ Financial Group,[114] com aproximadamente 1,7 trilhões de dólares em fundos[113] assim como o maior sistema de caderneta de poupança postal do mundo e o maior titular de poupança mundial, o Serviço Postal Japonês, detentor de títulos privados da ordem de 3,300 bilhões de dólares. Também fica no país a segunda maior bolsa de valores do mundo, a Bolsa de Valores de Tóquio, com uma capitalização de mercado de mais de 549,7 trilhões de yens em Dezembro de 2006.[115] Também é lar de algumas das maiores empresas de serviços financeiros, grupos empresariais e bancos. Por exemplo, vários keiretsus (grupos empresariais) e multinacionais como a Sony, a Sumitomo, a Mitsubishi e a Toyota têm bancos, grupos de investimento e de serviços financeiros.[116]


Distrito de Minato Mirai 21 em Yokohama. A maior parte da economia japonesa está baseada no setor de serviços.As principais atividades econômicas do Japão circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. O Japão é cortado por uma eficiente malha rodoviária e ferroviária que liga o país de norte a sul. Em 2004, havia 1.177.278 km de rodovias pavimentadas, 173 aeroportos e 23.577 km de ferrovias.[102] O transporte aéreo é em grande parte operado pela All Nippon Airways (ANA) e pela Japan Airlines (JAL). Já as ferrovias são operadas pela Japan Railways entre outras. Os aeroportos mais movimentados ficam nas regiões mais populosas do país, Kanto e Kinki. O Aeroporto Internacional de Narita, por exemplo, é o mais movimentado do país e o oitavo mais movimentado do mundo. Há muitos vôos internacionais de várias cidades e países do Japão e para o país. Já o transporte portuário, apesar de fundamental para um país insular, encontra-se em baixa, desde um pico na década de 1980.[117]

Uma vez que apenas 15% das terras japonesas são apropriadas para o cultivo,[118] o sistema de terraceamento é usado em pequenas áreas. Isto resulta em um dos mais elevados níveis de produtividade por unidade no mundo. O pequeno setor agrário do Japão, contudo, é muito subsidiado e protegido. O Japão precisa importar cerca de 50%[119] dos grãos consumidos excetuando o arroz, e depende de importações para seu suprimento de carne. O Japão é o segundo maior produtor de pescado do mundo por tonelada depois da China e tem uma das maiores frotas de pesqueiros do mundo que responde por quase 15% da pesca mundial.[102] O país depende de países estrangeiros em 80% para o seu suprimento de petróleo e alimentos como a carne bovina.[120]


Toyota Prius, um veículo elétrico híbrido. Automóveis e eletrônicos representam uma grande parte das exportações japonesas.É líder nos campos da pesquisa científica, tecnológica, maquinária e médica. Algumas das mais importantes contribuições tecnológicas do Japão são encontrados nos campos da eletrônica, maquinaria, robótica industrial, óptica, química, semicondutores e metalurgia. O Japão é líder no mundo dos robôs industriais, sendo que mais da metade dos robôs existentes no mundo, são usados nas suas indústrias.[121]

As grandes empresas japonesas são organizadas de dois modos principais:

As keiretsus (ou redes verticais) são um conjunto de empresas que vivem em função de uma grande empresa especializada. As pequenas empresas são fornecedoras e prestadoras de serviços da empresa central.[122] As maiores keiretsus giram em torno da Toyota, Toshiba, Nissan, Hitachi e Matsushita.[116]
Redes horizontais ou kigyo shudan são baseadas na conexão entre grandes empresas. São consideradas herdeiras da zaibatsu. Atualmente as principais redes horizontais são: Mitsui, Mitsubishi e Sumitomo.[123]
Turismo
Em 2008, o Japão atraiu 8,3 milhões de visitantes estrangeiros, pouco mais que Singapura e Irlanda.[124] O Japão tem catorze patrimônios mundiais da UNESCO, incluindo o Castelo de Himeji e os Monumentos Históricos da Antiga Quioto (cidades de Quioto, Uji e Otsu). Quioto recebe mais de 30 milhões de turistas anualmente.[125] Os estrangeiros também visitam as cidades de Tóquio e Nara, o Monte Fuji, utilizam o shinkansen e tiram proveito da rede de hoteis do país.

O turismo doméstico continua a ser uma parte vital da economia e da sociedade japonesa. Crianças em idade escolar em muitas escolas secundárias realizam visitas à Tokyo Disneyland ou à Torre de Tóquio. A extensa rede ferroviária, juntamente com os voos domésticos, permitem viajens eficientes e rápidas. No turismo receptivo, o Japão ficou em 28ª posição no mundo em 2007.[126]

Potêcia mundial ~.~

As grandes nações da Europa ocidental se encontravam enfraquecidas economicamente, industrialmente e politicamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois o conflito devastou diversos países. Nesse contexto se despontaram duas potências mundiais com ideais divergentes, Estados Unidos e União Soviética, ambas queriam expandir as influências de seus sistemas político-econômicos (capitalismo e socialismo) pelo mundo. Essa rivalidade, conhecida como Guerra Fria, perdurou até a queda do socialismo, em 1991.

Um dos principais motivos que conduziram os Estados Unidos a se despontarem como potência mundial foi o financiamento ou o empréstimo que a nação forneceu aos países europeus para a reconstrução das nações destruídas pela guerra, esse processo foi denominado de plano Marshall. Além da ajuda financeira, os Estados Unidos abasteceram de produtos industrializados a Europa e outros países que anteriormente mantinham relações comerciais com as potências européias.

Apesar da extrema importância que esse fato teve para a consolidação dos Estados Unidos como potência, existem outros fatores, como o enorme mercado consumidor interno, o sistema de colonização (povoamento), abundante mão-de-obra, potencial energético, jazidas minerais diversificadas, além de suportes estruturais nas áreas de logística, aperfeiçoamento de técnicas e tecnologias e uma malha urbana que favoreceu o funcionamento industrial.

Revolução industrial *---*




A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.

A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da revolução burguesa iniciada na Inglaterra no século XVII.

Etapas da industrialização

Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:


1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.

1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.

1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica

Artesanato, manufatura e maquinofatura

O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção.

A manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o arte­são trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir. Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; depois, tingir; e tecer; e finalmente fiar. Surgiram fábricas, com assalariados, sem controle sobre o produto de seu trabalho. A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção.

Na maquinofatura, o trabalhador estava sub­metido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Propagação de calor por irradiação .-.


O calor (energia térmica), sempre que houver desequilíbrio de temperatura, propagará de um lugar de maior temperatura para outro de temperatura menor. Por exemplo, quando colocamos uma panela com água no fogo para esquentar, podemos observar a propagação de calor de três modos diferentes. Por condução: o calor do fogo se propaga para a panela que está em contato com ele; este calor se propaga também por condução para a água, que está em contato com a panela. Por convecção: a água que está em contato com o fundo da panela se aquece, sua densidade diminui (fica mais leve) e ela sobe, enquanto a água fria da superfície (mais pesada) desce para o fundo. Por irradiação: se tiramos a panela do fogo e aproximamos a mão de seu fundo, sentiremos um aumento de temperatura. Quando estamos na luz do sol também podemos perceber a irradiação de calor, pois sentimos o calor irradiado do Sol. Como sabemos, entre a Terra e o Sol não existe matéria (chama-se a ausência de matéria de "vácuo"). Logo, o calor do Sol, não chega até a Terra por condução através de algum tipo de material. Nem por convecção, pois este tipo de transporte de calor também exige o transporte de matéria. A este processo de transferência de calor na ausência de matéria chamamos de "irradiação". Em geral, todas as coisas irradiam calor. No entanto, a irradiação de uns é maior que a de outros, devido ao fato de ter a temperatura mais alta. O calor em forma de radiação se propaga até encontrar matéria, que poderá absorvê-lo. São exemplos o ar aquecido pela luz solar (que é o mais importante dos fenômenos responsáveis pelas variações de temperatura do meio ambiente) e a pele aquecida pela radiação do fogo.



Idéia do experimento
A idéia é mostrar que existe irradiação de calor produzida pela chama de uma vela. Para isso chega-se a mão próximo e ao lado da chama da vela e sente-se o aumento de temperatura na mão. Excluí-se a possibilidade da energia térmica chegar até a mão pelo ar por condução ou convecção , pois o ar é mau condutor de calor e o ar aquecido sobe em vez de ir para os lados ou para baixo. Logo, concluí-se que o calor chegou até a mão por irradiação.

Material
Uma vela
Fósforo para acender a vela


Montagem
Acenda a vela e a fixe em algum local.
Chegue a mão próximo e ao lado da chama da vela e sinta a temperatura da mão aumentar.


Comentários
Tanto pelos lados, como por baixo, o efeito de aquecimento principal é o calor proveniente da irradiação.
Pode-se passar rapidamente a mão numa região imediatamente acima da chama; observa que o aquecimento é bem maior, pois além da irradiação, também existe a propagação de calor pela convecção do ar.
Não encoste a mão na chama.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

hormônios


Hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células, em animais e plantas. Também chamados de "mensageiros químicos do corpo", os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo (o processo usado pelo organismo para produzir energia a partir dos alimentos). Diferentemente das informações enviadas pelo sistema nervoso, que são transmitidas via impulsos elétricos, se deslocam rapidamente, têm um efeito quase imediato e de curto prazo, os hormônios são mais vagarosos e seus efeitos mantêm-se por um período mais longo de tempo. Os hormônios são produzidos por glândulas ou tecidos especializados, que os segregam conforme as necessidades do organismo. A maioria dos hormônios é produzida pelas glândulas do sistema endócrino, como a hipófise, a tireóide, as supra-renais, além dos ovários e testículos. Essas glândulas endócrinas produzem e segregam os hormônios diretamente na corrente sangüínea. Porém, nem todos os hormônios são produzidos pelas glândulas endócrinas. As mucosas do intestino delgado produzem hormônios que estimulam a secreção de sucos digestivos do pâncreas. Outros hormônios são também produzidos pela placenta, um órgão formado durante a gravidez, com a finalidade de regular alguns aspectos do desenvolvimento do feto.
Normalmente os hormônios são classificados em dois tipos principais, com base na sua composição química. Quase todos os hormônios são peptídios, ou derivados de aminoácidos, que incluem os hormônios produzidos pela parte anterior da hipófise, pela tireóide, paratireóides, placenta e pâncreas. Os hormônios peptídicos são normalmente produzidos na forma de proteínas maiores. Quando seu trabalho é exigido, esses peptídios são decompostos em hormônios biologicamente ativos e secretados no sangue, para que circulem em todo o organismo.
O segundo tipo de hormônio é o dos esteróides (sexuais), que incluem os hormônios secretados pelas glândulas supra-renais, ovários e testículos. Os hormônios esteróides são sintetizados a partir do colesterol e modificados por uma série de reações químicasA maioria dos hormônios é lançada diretamente no sangue, onde circulam através do corpo em concentrações muito baixas. Alguns hormônios trafegam intactos pela corrente sangüínea. Outros já precisam de uma substância portadora, como uma molécula de proteína, para se manterem dissolvidos no sangue. Essas portadoras também funcionam como reservatórios de hormônios, mantendo constante a concentração hormonal e protegendo o hormônio a que estão ligadas contra decomposição química no decorrer do tempo.
Os hormônios trafegam pelo sangue até atingirem seus tecidos-alvo, onde eles ativam uma série de alterações químicas. Para atingir um pretendido resultado, um hormônio precisa ser reconhecido por uma proteína especializada nas células do tecido-alvo, chamada de "receptor". Normalmente, hormônios hidrossolúveis (que se dissolvem em água) usam receptores localizados na superfície da membrana da célula do tecido-alvo. Uma série de moléculas especiais no interior da célula, conhecidas como "segundos mensageiros", transportam as informações do hormônio para o interior da célula. Já os hormônios lipossolúveis (se dissolvem em gordura), como os esteróides, passam através da membrana da célula e ligam-se a receptores encontrados no citoplasma. Quando um receptor e um hormônio se ligam, as moléculas de ambos passam por alterações estruturais que ativam mecanismos no interior da célula. Esses mecanismos produzem os efeitos especiais induzidos pelos hormônios.
, até que um hormônio fique pronto para ser posto em ação imediatamente.

Glandulas endócrinas

As glândulas exócrinas são muito mais numerosas que as glândulas endócrinas e muitos dos seus produtos são por nós bem conhecidos. As glândulas exócrinas multicelulares segregam os seus produtos através de um ducto (canal) na superfície do corpo ou nas cavidades corporais. As glândulas exócrinas desempenham diversas funções. Incluem as glândulas sudoríparas que segregam o suor, as glândulas sebáceas que segregam gordura, as salivares, as biliares, o pâncreas que segrega enzimas digestivas, as glândulas mamárias, as glândulas mucosas e muitas outras. As glândulas exócrinas unicelulares não possuem ducto e são células simples interpostas, num epitélio, entre outras com outras funções. Nos humanos a maior parte delas produzem mucina, uma glicoproteína complexa que com a água forma um líquido viscoso, o muco, que protege e lubrifica as superfícies. As glândulas unicelulares incluem as células em forma de taça das mucosas intestinais e pulmonares, bem como as células produtoras de mucina que se encontram noutras partes do corpo.
As glândulas unicelulares provavelmente excedem em número as glândulas pluricelulares e são as menos comum dos dois tipos de glândulas.
As glândulas multicelulares têm em comum três elementos estruturais: um epitélio, uma unidade secretora e um tecido conjuntivo de suporte que envolve a unidade excretora e possui enervação e vasos sanguíneos. Muitas vezes o tecido conjuntivo forma uma cápsula fibrosa que limita a glândula ou a divide em lobos.
As glândulas multicelulares podem ser divididas em dois grupos com base na estrutura dos seus ductos. Glândulas simples que apresentam como ducto não ramificado e glândulas compostas quando o ducto é ramificado ou dividido. Estas glândulas podem ser divididas de acordo com a estrutura das suas partes secretoras, em: tubulares, quando as células secretoras formam um tubo (ex. glândulas intestinais), alveolares ou acinosas quando as células secretoras formam pequenos alvéolos (ex. glândulas sebáceas) e tubuloalveolares quando as porções secretoras têm uma parte tubular e uma alveolar (ex. glândulas do pâncreas).
Em virtude de as glândulas multicelulares segregarem os seus produtos de diferentes maneiras, também podem classificadas funcionalmente segundo o seu comportamento secretor. Muitas glândulas exócrinas denominam-se glândulas merócrinas, que segregam os seus produtos por exocitose pouco depois de os produtos serem produzidos. O pâncreas, a maior parte das glândulas sudoríparas e salivares pertencem a esta classe. Denominam-se glândulas holócrinas as que acumulam as suas secreções até que ocorra a ruptura das células secretoras.
As células mortas pela ruptura são substituídas pela divisão de outras células. As glândulas sebáceas da pele são as únicas glândulas verdadeiramente holócrinas. As glândulas denominam-se apócrinas quando também acumulam os seus produtos, mas neste caso a acumulação ocorre somente na célula do ápice (a que está mais próxima da superfície). Eventualmente, a célula vértice contrai-se e a secreção é libertada. Esta célula recupera e repete o processo sucessivamente. As glândulas mamárias e algumas glândulas sudoríparas libertam as suas secreções através deste mecanismo

Glândulas endócrinas


Há no organismo algumas glândulas das quais a função é essencial para a vida. São conhecidas pelo nome de "glândulas endócrinas" ou de secreção interna, porque as substâncias por elas elaboradas passam diretamente para o sangue. Estas glândulas não têm, portanto, um ducto excretor, mas são os próprios vasos sangüíneos que, capilarizando-se nelas, recolhem as secreções. As glândulas de secreção interna ou endócrinas distinguem-se, assim, nitidamente, das glândulas de secreção externa, ditas exócrinas; estas últimas são, na verdade, dotadas de um ducto excretor e compreendem as glândulas do aparelho digestivo, como as glândulas salivares, o pâncreas, as glândulas do estômago e do intestino etc.

As glândulas endócrinas secretam substâncias particulares que provocam no organismo funções biológicas de alta importância: os hormônios. As principais glândulas endócrinas do organismo são o pâncreas, a tireóide, as paratireóides, as cápsulas supra-renais, a hipófise, as gônadas.

As atividades das diferentes partes do corpo estão integradas pelo sistema nervoso e os hormônios do sistema endócrino.

As glândulas do sistema endócrino secretam hormônios que difundem ou são transportados pela corrente circulatória a outras células do organismo, regulando suas necessidades. As glândulas de secreção interna desempenham papel primordial na manutenção da constância da concentração de glucose, sódio potássico, cálcio, fosfato e água no sangue e líquidos extracelulares. A secreção se verifica mediante glândulas diferenciadas, as quais podem ser exócrinas (de secreção externa) ou endócrinas (de secreção interna). Chamamos glândulas exócrinas as que são providas de um conduto pelo qual vertem ao exterior o produto de sua atividade secretora, tais como o fígado, as glândulas salivares e as sudoríparas. E as glândulas endócrinas são aquelas que carecem de um conduto excretor e portanto vertem diretamente no sangue seu conteúdo, como por exemplo, a tiróide, o timo, etc. Existem além disso, as mistas que produzem secreções internas e externas, como ocorre com o pâncreas (que produz suco pancreático e insulina) e o fígado.

As glândulas endócrinas têm muita importância, pois são capazes de elaborar complexas substâncias com os ingredientes que extraem do sangue e da linfa. Estes compostos, os hormônios, possuem qualidades altamente específicas. Cada glândula endócrina fabrica seu produto ou produtos característicos dotados de propriedades físicas, fisiológicas ou farmacológicas especiais.

Hormônio: é uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células. No sistema endócrino distinguimos 3 partes: célula secretória, mecanismo de transporte e célula branca, cada uma caracterizada por sua maior ou menor especificação. Geralmente cada hormônio é sintetizado por um tipo específico de células.

Homeostase u-u

Homeostase

Quando um organismo tem qualquer alteração em seu metabolismo, isso pode significar muitos problemas. Os sistemas apresentam propriedades especiais que devem ser mantidas para que funcionem adequadamente. Se a pressão sobe, deve baixar; se há muito sal, deve-se diminuí-lo; se o corpo esquenta, deve esfriar. Para todas essas e outras circunstâncias, o indivíduo tem mecanismos para reverter a função alterada para padrões adequados, considerados normais. A estabilidade das funções de um organismo, garantida por mecanismos fisiológicos e comportamentais é chamada de homeostase.

Por exemplo: qual a temperatura homeostática do corpo humano?

É a nossa temperatura normal, ou seja, por volta de 36 graus.

Controle Térmico

A temperatura corporal humana é por volta de 36 graus. Para mantê-la, alguns mecanismos são utilizados.

Variação do diâmetro dos vasos periféricos

O sangue é importante condutor de calor. Sendo assim, quando o corpo tende a esquentar, promove-se uma dilatação dos vasos periféricos facilitando a irradiação desse calor através da superfície do corpo. Quando o corpo sente frio, ocorre a vasoconstrição dos vasos, o que naturalmente diminui essa perda.

Sudorese

Na pele, existem milhares de glândulas sudoríparas. Elas eliminam suor quando o corpo esquenta. A liberação da água favorece a diminuição da temperatura.

Barreiras térmicas

A presença de uma camada de gordura subcutânea (que não faz parte da pele!) auxilia na manutenção da temperatura final do corpo. A gordura age como uma barreira térmica. Os pêlos também são importantes para esse isolamento. Quando se arrepia, os pêlos mantêm o ar estagnado rente à pele. Essa espécie de "colchão" de ar reduz a troca de calor com o meio.

Comportamento

Muitas das vezes, ações deliberadas do indivíduo ajudam na manutenção da temperatura. Buscar um lugar mais fresco, tomar um banho, vestir uma roupa mais quente, esfregar as mãos. Comportamento também ajuda a não sentir frio. E nem calor.

O Centro Térmico: o Hipotálamo

O hipotálamo é responsável por várias ações do corpo ligadas à fome, à sede e ao sono. Também secreta hormônios que controlam a hipófise, glândula ligada a ele. É também nosso centro térmico. De acordo com a temperatura do corpo, ele aciona os mecanismos para regulá-la.

Em algumas circunstâncias, é possível que ele não consiga efetivamente manter a temperatura. Fala-se em hipotermia e em hipertermia. As causas de hipotermia são quase sempre determinadas por fatores ambientais, ou seja, temperaturas baixas. No caso da hipertermia, além do ambiente, algumas drogas são capazes de induzi-la, como as anfetaminas e o ecstasy. A febre é um quadro hipertérmico.

Febre

Quando há uma infecção, os leucócitos (nossas células de defesa) liberam a substância pirogênica. Essa substância atinge o hipotálamo provocando-lhe um ajuste na temperatura a ser obtida para o corpo. Como essa temperatura é maior que a atual, o corpo sente frio – é a fase do calafrio. Aos poucos, a temperatura aumenta – é a febre. A febre é benéfica – a princípio – pois favorece uma maior atividade imunológica. Quando se faz uso de um antitérmico ou após algum tempo, o nível de substância pirogênica cai. Assim, o hipotálamo volta a destacar para o corpo a temperatura de 36⁰C. Como a temperatura ainda está acima disso, começa a sudorese. Essa fase marca o fim da febre.

Cuidado!

É perfeitamente natural que o início do acesso febril signifique uma desconfortável sensação de frio. Mas resista! Não entre debaixo de cobertas, não vista casacos e nem tome um banho de água fervente. Isso pode fazer com a temperatura aumente violentamente causando delírios, desmaios e convulsões. Faça opção por um banho de morno para frio e tome um antitérmico de sua preferência. E lembre-se: a febre significa uma infecção. Observe-se. Caso outros sintomas surjam, procure um médico.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Revolução Industrial


Revolução Industrial



A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.

A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da revolução burguesa iniciada na Inglaterra no século XVII.



Etapas da industrialização


Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:



1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.



1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.



1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica

Artesanato, manufatura e maquinofatura


O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção.

A manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o arte­são trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir. Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; depois, tingir; e tecer; e finalmente fiar. Surgiram fábricas, com assalariados, sem controle sobre o produto de seu trabalho. A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção.

Na maquinofatura, o trabalhador estava sub­metido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

A Regência e as Revoltas regenciais 8-)

O Período regencial brasileiro (1831 — 1840) foi o intervalo político entre os mandatos imperiais da Família Imperial Brasileira, pois quando o Imperador Pedro I abdicou de seu trono, o herdeiro D. Pedro II não tinha idade suficiente para assumir o cargo. Devido à natureza do período e das revoltas e problemas internos, o período regencial foi um dos momentos mais conturbados do Império Brasileiro.

Com o Primeiro Reinado, instaurado logo depois da Independência do Brasil (1822), o Brasil passou por diversas instabilidades políticas. Depois de graves problemas internos, advindos de crises internacionais (como a disputa da Província Cisplatina e questões hereditárias em Portugal) e de instabilidades políticas no país, o Imperador Pedro I não conseguiu suportar a pressão, e se viu obrigado a abdicar do seu posto como Imperador do Brasil. No dia 7 de abril de 1831, o imperador D. Pedro I abdicou do trono brasileiro em favor de seu filho, D. Pedro II, que tinha pouco mais de cinco anos.

O período regencial se inicia em 17 de julho de 1831, cerca de dois meses após a abdicação de D. Pedro I. Segundo a constituição de 1824, caso um monarca não pudesse assumir, deveria ser formada uma regência composta por três pessoas, a chamada Regência Trina. O que impossibilitava a ascensão de D. Pedro II ao trono do Brasil era sua idade. Ele tinha apenas 5 anos de idade em 1831.

Foi instalada a Assembléia Geral, eleita em 17 de junho de 1831 a Regência Trina Permanente, que ficou composta pelos deputados José da Costa Carvalho - marquês de Monte Alegre -, político do sul do país, João Bráulio Muniz, do norte, e novamente pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva. Tal composição representava, por um lado, uma tentativa de equilíbrio entre as forças do norte e do sul do país; por outro lado, a permanência do brigadeiro Francisco de Lima e Silva representava a busca pelo controle da situação e manutenção da ordem pública.

Em 1864 foi autorgado o Ato Adicional, talvez a experiência mais democrática ocorrida durante o império, considerada como uma experiência republicana do império que usou elementos da Constituição dos Estados Unidos.

O regente uno passou a ser eleito por voto censitário, com mandato temporário (quatro anos). A eleição e a alternância do chefe do poder executivo permitiram, entre 1835 e 1840, uma experiência considerada republicana e presidencialista no Brasil. O mesmo ato adicional criou as Assembléias Legislativas Provinciais, compostas por deputados eleitos — também por voto censitário — e com poder deliberativo no campo civil, judiciário, eclesiástico, educacional, policial, econômico e tributário. Desta forma, as províncias ganharam uma relativa autonomia legislativa. Portanto, a experiência republicana, além de presidencialista, teve um aspecto federalista (que se constituem em elementos fundamentais do regime político dos EUA).

Conforme estipulado pelo ato adicional, realizou-se, a 7 de abril de 1835, a eleição para o cargo de Regente Único. Duas candidaturas destacaram-se logo de início, sendo ambos os candidatos do Partido Moderador: o paulista Diogo Antônio Feijó, apoiado pelas forças políticas do sul e, também, pela Sociedade Defensora do Rio de Janeiro; e o pernambucano Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque, cuja família era dona de cerca de um terço dos engenhos de açúcar de Pernambuco, legítimo representante da aristocracia nordestina. Feijó venceu por pequena diferença de votos (600), dos cerca de seis mil eleitores do país que, nessa época, tinha aproximadamente cinco milhões de habitantes. Segundo a Constituição brasileira de 1824, os eleitores — cidadãos ativos — eram aqueles que votavam e podiam ser votados.

O regente tomou posse no dia 12 de outubro de 1835, enfrentando oposição até dentro do próprio partido e uma grave situação de agitação no país. Notícias das províncias falavam de revoltas nos "sertões" do extremo-norte: a Cabanagem no Grão-Pará; a dos escravos Malês, na Bahia; e no extremo-sul, a Farroupilha.

Disputas políticas no período regencial (:

Período regencial é como ficou conhecido o decênio de 1831 a 1840 na História do Brasil, compreendido entre a abdicação de D. Pedro I e o chamado "Golpe da Maioridade", quando seu filho D. Pedro II teve a maioridade proclamada.[1]

Nascido a 2 de dezembro de 1825, Pedro II contava, quando da renúncia paterna, 5 anos e 4 meses, não podendo portanto assumir o governo que, por força da lei, seria dirigido por uma regência integrada por três representantes. Durante esta década sucederam-se quatro regências: A Provisória Trina, a Permanente Trina, a Una do Padre Feijó e a Una de Araújo Lima.[1]

Foi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira; nele se firmou a unidade territorial do país, a estruturação das Forças Armadas, debateu-se a centralização do poder e, ainda, o grau de autonomia das Províncias.[2]

Ocorre nesta fase uma série de rebeliões localizadas, como a Cabanagem, no Pará, a Balaiada no Maranhão, a Sabinada na Bahia e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, a maior e mais longa - que mostravam descontentamento com o poder central e as tensões sociais latentes da nação recém-independente - o que provocou o esforço conjunto de opositores por manter a ordem; sobre o período registrou Joaquim Nabuco que "No Brasil, porém, a Regência foi a república de fato, a república provisória..."[3]

Índice [esconder]

Neurônios *-*

O nosso corpo é formado de bilhões de células. Células que fazem parte do sistema nervoso são chamado de neurônios e são especializadas em transmitir "mensagens" através de um processo que mistura a transmissão elétrica e química. O cérebro humano tem aproximadamente 100 bilhões de neurônios. Para saber mais sobre como os neurônios transmitem estas mensagens não perca o nosso artigo sobre potencial de ação (disponível em breve neste site).

Os neurônios existem em diferentes formas e tamanhos. Alguns dos menores tem corpos celulares com apenas 4 microns (milionésimos de metro), enquanto que alguns neurônios maiores tem corpos celulares com mais de 100 microns.

Os Neurônios são semelhantes à outras células de várias formas:

•São envoltos por uma membrana plasmática
•Tem núcleo que contém genes
•Tem citoplasma, mitocôndrias e outras organelas
•Tem processos de produção de energia e síntese de proteína
Porém são diferentes em outros aspectos como:

Tem extensões especializadas chamadas de dendritos e axônios. Os dendritos são responsáveis pela recepção de informações e os axônios pela sua transmissão.

Os neurônios se comunicam através de processos eletro-químicos.

Possuem estruturas específicas (por exemplo, sinapses) e substâncias químicas também específicas (como por exemplo os neurotranmissores)

Neurônio
Neuônios Multipolares tem muitas extensões saindo do corpo celular, embora apenas um seja o axônio. (Exemplos: Neurônios piramidais, células de Purkinje).

Existem algumas diferenças entre Axônios e Dendritos
Axônios
•Leva informação do corpo celular
•Superfície lisa
•Normalmente apenas 1 por célula
•Sem ribossomos
•Pode ser recobertos com mielina
•Ramifica longe do corpo celular
Dendritos
•Traz informação para o corpo celular
•Superfície irregular (espinhas dendríticas)
•Muitos dendritos por célula
•Tem ribossomos
•Sem recobrimento de mielina
•Ramificam perto do corpo celular
O que existe dentro do neurônio?
O neurônio tem muitas das mesmas "organelas", como mitocôndria, citoplasma e um núcleo, como as outras células do corpo.

Núcleo
Contém material genético (cromossomos) incluindo informações para o desenvolvimento da célula e síntese de proteínas necessárias para a manutenção e sobrevivência da célula. É recoberto por uma membrana

Nucléolos
Produz os ribossomos necessários para a transcrição de material genético em proteínas

Corpos de Nissl
Grupos de ribossomos utilizados para a produção de proteínas

Retículo Endoplasmático (RE)
Sistema de tubos que realizam o transporte dentro do citoplasma. Podem ter ribossomos (Retículo Endoplasmático Rugoso) ou não (Retículo Endoplasmático Liso. O Retículo Endoplasmático Rugoso é importante para a síntese de proteínas

Complexo de Golgi
Estrutura responsável pela colocação de peptídios e proteínas (incluindo neurotransmissores) em vesículas.

Microfilamentos/Microtúbulos
Sistema de transporte de materiais dentro do neurônio e que também pode ser utilizado na estrutura da célula.

Mitocôndria
Produz a energia necessária para as atividade celulares

Você sabia?
Que os neurônios são as células mais antigas e mais longas do seu corpo! Você mantem os mesmos neurônios por toda a sua vida. Enquanto outras células são renovadas, os neurônios não são. Na verdade você tem menos neurônios quando você fica mais mais velho do que quando você era novo. Os que você tem quando fica velho são os mesmo que você tinha quando era novo!

Novos estudos estão mostrando que em pelo menos uma área do cérebro (hipocampo) podem surgir novos neurônios em pessoas adultas. Derrubando o dogma que existia anteriormente de que células neuronais nunca podem surgir após uma certa idade.

Os Neurônios podem ser bem grandes, em alguns casos como os neurônios que ligam áreas da medula espinhal até o a área motora do cérebro podem ter até cerca de 1 metro de comprimento!

Em 1898, o famoso neuroanatomista Camillo Golgi descreveu que ele descobriu uma estrutura parecida com uma fita dentro de neurônios do cerebelo. Esta estrutura ganhou o nome de "Complexo de Golgi" em homenagem ao seu descobridor

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Canal do Panamá ;P


canal do Panamá se encontra localizado no istmo do Panamá, esse é um país com território situado ao sul da América Central, esse canal tem como objetivo unir o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, tem uma extensão de 82 km. O canal tem uma grande importância no fluxo marítimo internacional, que hoje corresponde a 4% do comércio mundial, por ano passam pelo canal cerca de 13 mil navios. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo de origem européia para a costa oeste dos EUA e do Canadá.

No ano de 1821, o Panamá alcançou sua independência, uma vez que o seu território era unido à Colômbia, isso foi possível devido ao apoio norte-americano nas rebeliões de 1903, os Estados Unidos intervieram na região por causa de seu interesse no canal que era utilizado pelos americanos para ligar a costa oeste a costa leste, foi nesse período que o Panamá separou de vez da Colômbia.

O canal do Panamá foi construído e inaugurado pelos americanos em 1914, para utilizar e controlar essa construção os EUA passaram a pagar uma anuidade ao governo Panamense como forma de indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando no poder Noriega.

Em dezembro de 1999 foi realizada uma solenidade para entrega do controle do canal ao Panamá.

Doutrina Monroe [=


A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”.

A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios básicos: a impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do continente, intolerância à interferência de nações europeias em questões internas e a não participação norte-americana em conflitos envolvendo países europeus.

A doutrina se colocava contra o colonialismo em terras do continente americano, isso é tão verdade que os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência dos países anteriormente colonizados pela Espanha.

O que motivou tal doutrina foi a ameaça por parte da Santa Aliança (composta por países europeus como Áustria, Rússia, e França) de voltar a colonizar os países americanos.

Aparentemente, os Estados Unidos estavam fazendo frente à Europa para defender os países latinos, no entanto, o que estava sendo defendido eram somente os interesses norte-americanos.

Por Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

abertura dos portos u-u

A abertura dos Portos brasileiros às nações amigas (principalmente à Grã Bretanha) foi promulgada por meio de uma Carta Régia, pelo príncipe regente, D. João, em 28 de janeiro de 1808. O decreto foi assinado quatro dias após a chegada da Família Real e da Corte portuguesa a cidade de Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos. A antiga sede da Colônia foi a primeira escala da esquadra, que tinha como destino a cidade do Rio de Janeiro (sede da Colônia).

A transferência da família Real e da Corte portuguesa para o Brasil foi motivada pelo avanço das tropas de Napoleão em direção a Lisboa, em meio a Guerra Peninsular.

Antes da abertura dos Portos, os produtos que saiam do Brasil passavam, obrigatoriamente, pela alfândega em Portugal, assim como os produtos importados a serem enviados para a Colônia. O Pacto Colonial garantia a Portugal o monopólio do comércio exterior da Colônia. Nada se comprava ou vendia na Colônia sem passar antes por Portugal.

A decisão de D. João foi festejada pela população por anos, apesar de tal decisão, na verdade, ter sido tomada por necessidade e conveniência. Com a transferência da Família Real para o Brasil, e com Portugal nas mãos de Napoleão, o comércio com os demais países precisou ser feito sem intermediários. Mesmo porque, a família Real estava falida, e sua sobrevivência dependia da venda das riquezas extraídas e produzidas em solo brasileiro.

Nesse mesmo ano, outra medida foi festejada pela população, sobretudo pelos comerciantes locais. Em 1º de abril, D. João assinou um alvará que revogava um antigo, de 1785, que proibia a instalação de manufaturas na Colônia.

Por dois anos, os Estados Unidos foram os maiores beneficiados pela abertura dos portos. No entanto, em 1810, Portugal e Grã Bretanha assinaram o Tratado de Cooperação e Amizade (oficialmente “Treaty of Cooperation and Friendship”), que continha regras de aliança e amizade, e de comércio e navegação. Com esse tratado, a Grã Bretanha passou a ser o país mais beneficiado pela abertura dos portos brasileiros, inclusive no que diz respeito às tarifas alfandegárias.

A abertura dos Portos no Brasil, assim como o Tratado de 1810, com a Grã Bretanha são um marco na história do liberalismo econômico.

Esse foi o primeiro passo para que o Brasil deixasse de ser Colônia de Portugal, o que foi oficializado em 1815, quando o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves.

Os musculos C=







Os músculos são órgãos que a maioria de nós nem percebe que existe, mas que são muito importantes por duas razões específicas:



•os músculos são o "motor" que o seu corpo usa para se movimentar. Embora eles trabalhem de maneira diferente de um motor de carro ou de um motor elétrico, os músculos fazem a mesma coisa: convertem energia em movimento;
•seria impossível fazer qualquer coisa sem os músculos. Tudo o que você consegue pensar com o seu cérebro é expressado com um movimento muscular. As únicas maneiras possíveis de expressar uma idéia são por meio dos músculos da laringe, boca e língua (palavras faladas), com os músculos dos dedos (palavras escritas ou "gestos") ou com os músculos esqueléticos (linguagem corporal, dançar, correr, construir ou lutar).


Foto cedida pela National Library of Medicine (Biblioteca Nacional de Medicina)
Músculos do corpo humano



Os músculos são essenciais para qualquer animal, são eficientes em converter combustível em movimento, têm longa duração, curam a si próprios e são capazes de crescer com exercícios. Eles fazem de tudo, desde permitir que você ande a manter o seu sangue circulando.
Neste artigo, veremos os diferentes tipos de músculos do corpo e a tecnologia fantástica que os permite trabalhar tão bem.

Quando a maioria das pessoas pensa em "músculos", elas pensam nos músculos que podemos ver. Por exemplo, a maioria de nós conhece os músculos do bíceps em nossos braços, mas há três tipos de músculos no corpo:

•músculo esquelético é o tipo de músculo que podemos ver e sentir. Quando um fisiculturista se exercita para aumentar a massa muscular, é o músculo esquelético que está sendo trabalhado. Os músculos esqueléticos ligam-se ao esqueleto e aparecem aos pares: um músculo para mover o osso em uma direção e outro para mover esse mesmo osso de volta na direção contrária. Esses músculos normalmente se contraem de forma voluntária, ou seja, você pensa em contraí-los e o seu sistema nervoso manda eles obedecerem ao seu pensamento. Eles podem fazer uma contração curta e única (espasmo) ou uma contração longa e prolongada (tetania);


•os músculos lisos são encontrados no sistema digestivo, vasos do sangue, bexiga, passagens respiratórias e no útero. O músculo liso tem a habilidade de estirar e manter a tensão por períodos longos. Ele se contrai involuntariamente, ou seja, você não precisa pensar em contraí-lo, já que seu sistema nervoso faz isso de maneira automática. Por exemplo, o seu estômago e intestinos fazem seu trabalho muscular o dia todo e, na maior parte do tempo, você nem percebe o que se passa por lá;


•o músculo cardíaco é encontrado somente no seu coração e suas características são resistência e consistência. Ele pode estirar de modo limitado, como um músculo liso e contrair com a força de um músculo esquelético. É um músculo que se estende com espasmo e se contrai involuntariamente

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Maior potência mundial +.+

O mapa da principal nação do mundo
Atualmente os Estados Unidos são considerados a principal potência do mundo, mas essa condição alcançada não ocorreu repentinamente, foram necessários vários fatores para que este se consolidasse como uma das nações mais importantes do planeta.

As raízes do crescimento econômico norte-americano foram fundamentais para o seu desenvolvimento. Foram menos de quatro séculos para que os EUA passassem da condição de colônia para superpotência, um dos motivos para essa transformação rápida foi a ascensão econômica no sul, que tinha como principal atividade a produção monocultora, pois o sul possui clima de características tropicais favoráveis ao cultivo, já no norte as atividades eram distintas, esse apresenta clima temperado, no sul a economia era voltada para o comércio, possuía os principais centros urbanos, surgiram as primeiras indústrias e instituições financeiras.

Os EUA contavam com diversos recursos naturais que eram extremamente importantes para as indústrias que estavam surgindo no nordeste, isso desencadeou vários avanços. Esses impulsionaram a aceleração comercial como a expansão do mercado interno que gerou prosperidade econômica, maciços investimentos em mineração no século XIX, aumentando ainda mais a produção.

No final do século XIX, a descoberta e a extração do petróleo deram novos rumos à economia norte-americana, pois esse momento promoveu uma revolução nos transportes, com a criação do automóvel pelo empresário Henry Ford. Esse criou um novo modelo de produção na linha de montagem, e uma nova forma de ver o mercado, para ele a produção deveria ser em massa, assim como o consumo, o trabalhador deveria ter momentos de descanso para poder consumir os produtos das indústrias.

A ascensão da economia norte-americana deve-se principalmente pela intensa acumulação de capital ocorrida na segunda metade do século XIX.
No início do século XX, o país já possuía grandes empresas que detinham os monopólios do petróleo, aço, automóveis e ferrovias.

O crescimento da economia norte-americana também foi propiciado por acontecimentos históricos como a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) momento em que a Europa se encontrava em reconstrução, então os EUA forneceram empréstimos e mercadorias, resultando num gigantesco crescimento do PIB e se consolidando definitivamente como a maior potência mundial.

A expansão das multinacionais e do comércio ocorreu a partir da segunda metade do século XX, as multinacionais norte-americanas dominaram ainda mais o processo de acumulação de capitais, os investimentos nas multinacionais ocorreram primeiramente em países europeus e depois em mercados em expansão como os países subdesenvolvidos.

As primeiras multinacionais norte-americanas foram GENERAL MOTORS E FORD, TEXACO e ESSO, COCA-COLA, NABISCO, JOHNSON & JOHNSON e GILLETE. A expansão das multinacionais norte-americanas no mercado internacional intensificou o ritmo de crescimento econômico, foi grande gerador de fluxos de mercadorias, hoje o comércio externo americano corresponde a 16% do total mundial, o país mantêm relações comerciais com grande parte das nações.


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terça-feira, 31 de agosto de 2010

VEGETAÇÃO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

Como não poderia deixar de ser, as grandes variações de climas e relevo da América do Norte geram uma
vegetação também muito diversificada.
VEGETAÇÃO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA
FLORESTA BOREAU - situada ao sul do Círculo Polar Ártico (Canadá e Alasca). Trata-se de uma floresta de coníferas (pinheiros, carvalhos, faias, etc.). Grande é sua importância econômica, fazendo do Canadá um dos maiores produtores mundiais de papel e madeira.
TUNDRA - constituída por musgos e liquens e localizada ao norte do Canadá.
FLORESTAS TEMPERADAS OU DE MONTANHAS - características, no leste, do planalto do Labrador e Apalaches, e, a oeste das Montanhas Rochosas e cadeias da Costa.
PRADARIAS - gramíneas e herbáceas que ocupam as Planícies Centrais.
FLORESTAS LATIFOLIADAS - presentes na Flórida, consistindo de uma formação arbórea bastante densa. Típicas da península da Flórida e do Golfo do México, nas áreas mais baixas transformam-se me mangues e pântanos.
ESTEPES - presentes nas regiões áridas e semi-áridas do oeste americano, sendo compostas por arbustos de pequena altura e gramíneas ressecadas.
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA - encontrada no litoral da Califórnia, é uma vegetação típica de climas semi-áridos temperados com pouca precipitação pluviométrica no inverno.

CLIMA DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

FATORES DO CLIMA

POSIÇÃO GEOGRÁFICA - latitudes maiores significam menores temperaturas; assim, em direção ao norte, a região fica cada vez mais fria. As latitudes, na América Anglo-Saxônica variam de 25o N (sul dos Estados Unidos) - 80o N.
RELEVO - influencia fundamental sobre o clima da América do Norte, pois: forma um “corredor natural” no centro do continente, responsável pela canalização das massas de ar, ocasionando grande amplitude térmica (enormes diferenças entre o frio e o calor); o relevo determina, nos Estados Unidos, a formação de desertos nos planaltos de Colúmbia e do Colorado, já que as barreiras montanhosas impedem que os ventos úmidos atinjam os vales; além disso, o relevo diminui as temperaturas, no lado ocidental, em razão das grandes altitudes (cadeias da Costa e as Montanhas Rochosas).
CORRENTES MARÍTIMAS - no litoral noroeste dos Estados Unidos e a Oeste do Canadá, ocorrem chuvas intensas provocadas pela Corrente Pacífico-Norte; na Flórida, sul dos Estados Unidos, a corrente do Golfo também aumenta o índice de pluviosidade*****. A costa leste é atingida pela corrente fria do
Labrador, que congela o litoral até a altura de Nova Iorque. Já na porção oeste, a corrente fria da Califórnia torna semi-árido todo o litoral ao redor da cidade de São Francisco.
MASSAS DE AR - duas massas de ar atingem a América Anglo-Saxônica. A primeira, chamada de massa Polar, atravessa as Planícies Centrais do Canadá, atingindo, por vezes, o Golfo do México. No Canadá, essa massa de ar gera temperaturas de aproximadamente -25 oC; mais ao sul, a massa Polar se manifesta sob a forma de geadas e frentes frias. No verão, período no qual a massa Polar deixa de atuar,
avança para o norte a massa Tropical, elevando as temperaturas e provocando chuvas intensas no sul e sudeste dos Estados Unidos.

O RELEVO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

Os Estados Unidos e o Canadá apresentam as seguintes características geomórficas****:
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS
ESCUDOS ANTIGOS - formados por rochas velhas, quase sempre magmáticas e metamórficas, que sofreram forte erosão, apresentando baixas altitudes (exemplo - Planalto do Labrador).
PLANÍCIES SEDIMENTARES - na parte central do continente norte-americano.
DOBRAMENTOS RECENTES - típicos da região oeste e de formação recente (“era Terciária”), apresentando grandes altitudes e vulcanismo ativo (exemplo - as Montanhas Rochosas).
Em função dessa estrutura geológica é que o relevo se organiza. Na porção leste da América do Norte, desde o Alasca até o México, destacam-se as Montanhas Rochosas, com extensão de 5.000 km. Também no lado ocidental, próximo ao Oceano Pacífico, encontramos a Cadeia do Alasca, onde se localiza o ponto culminante do relevo norte americano: Monte Mckinley (6.100 m de altitude). Aí também aparecem a Serra Nevada, a Cadeia das Cascatas, a Cadeia da Costa e a Cadeia Santa Elias. Na parte central e sul do continente, estão localizadas as Planícies Centrais ou Pradarias, de origem sedimentar.
As Montanhas Rochosas, - medida que se dirigem para o sul, inclinam-se para o interior do continente, formando o Planalto da Grande Bacia. Aí, estão situados o Grande Lado Salgado e o Vale da Morte (85 metros abaixo do nível do mar). Completando essa paisagem, destacam-se o Planalto do Colorado (famoso pelo Grand Canyon, um enorme vale em garganta) e o Planalto da Colúmbia, que se alonga do norte dos EUA até o território canadense.

No lado oriental, há montanhas antigas, castigadas pela erosão, destacando-se os Montes Apalaches ou Alleghanis, separados do Oceano Atlântico pelas Planícies Costeiras. Entre noroeste e oeste do Canadá aparece o Escudo Canadense, que forma um arco com as extremidades voltadas para o mar.

HIDROGRAFIA

A hidrografia dos Estados Unidos apresenta três vertentes:
VERTENTE OCIDENTAL OU VERTENTE DO PACÍFICO - rios que correm para o Oceano Pacífico e, graças ao relevo acidentado da região, apresentam grande potencial hidrelétrico, favorecendo a indústria.
VERTENTE DO GOLFO DO MÉXICO - rios de planície, portanto largos, lentos e ideais para a navegação (exemplo - rio Mississipi).
VERTENTE ORIENTAL OU ATLÂNTICA - rios que se dirigem para o Oceano Atlântico.
Se observarmos o mapa físico da América do Anglo-Saxônica, no sentido norte-sul, a primeira coisa que chama nossa atenção é um conjunto lacustre: os Grandes Lagos, formado pelos lagos Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário. Todos eles são interligados e entram em contato com o Oceano Atlântico através do rio São Lourenço, sendo amplamente navegáveis, o que contribui para o escoamento dos produtos industrializados dos Estados Unidos e do Canadá.
Nesse país, também é muito comum a presença de lagos formados por glaciação, isto é, águas provenientes do derretimento de neves que se alojam em rebaixamentos do relevo. Os principais lagos causados por esse fenômeno são: Manitoba, Winnipeg, Grande Lago do Urso e o Atabasca.
Na parte centro-sul do continente, localiza-se a maior bacia fluvial da América do Norte: a do Mississipi, que nasce no Lago Superior e tem sua foz no Golfo do México. Seus principais afluentes são os rios Missouri, Ohio e Arkansas. Finalmente, na extremidade sul dos Estados Unidos, corre o rio Grande ou Bravo del Norte, que é o marco fronteiriço com o México.

América Anglo-Saxonica *-)

Convencionou-se chamar de “América Anglo-saxônica” ao conjunto dos países: Canadá e EUA, em oposição ao termo “América Latina” que denomina os países da América do Sul e Central, e em algumas definições, também o México e o Caribe.

Essa denominação deve-se ao fato de que estes países tiveram sua colonização realizada majoritariamente por países de origem anglo-saxônica: “anglo-saxões” é a denominação dada aos habitantes da Inglaterra após a vitória dos saxões, povo germânico, sobre os bretões.

Entretanto, essa divisão é um pouco controversa, visto que não engloba alguns países e outros territórios caribenhos que tem com íngua oficial o inglês ou outras línguas de origem germânica, e estão ou estiveram sob domínio dos ingleses (a maior parte das ilhas caribenhas foi colonizada por espanhóis, porém passaram ao domínio dos ingleses, posteriormente).

Outro ponto de controvérsia está no fato de que o Canadá durante o período de sua colonização esteve ora sob domínio francês, um povo latino, ora sob domínio inglês, povo germânico, e tem como línguas oficiais o francês e o inglês. E na região de Quebéc (antiga Província do Canadá, junto com Ontário) o francês é a língua oficial, visto que as leis canadenses permitem que cada província eleja seu idioma oficial.

Movimentos do nosso corpo :)

As pernas são construídas basicamente como os braços, mas são muito mais longas e fortes.
O comprimento de nossas pernas nos dá velocidade extra quando corremos. Isto significa que os ossos das pernas devem ser mais pesados e mais fortes para absorver a força dos m e suportar o impacto dos pés no chão.
Até uma ação simples, como caminhar, envolve um tremendo esforço por parte do sistema nervoso, músculos e esqueleto, e as articulações são envolvidas em toda a extensão das pernas desde os artelhos até o quadril.
Os músculos das pernas são vigorosíssimos e não apenas sustentam o peso do nosso corpo quando estamos de pé, mas também empenham-se ainda mais para impelir o corpo para a frente quando corremos.
A parte principal dos músculos da perna está na coxa, sendo ajudados pelos músculos das nádegas. Esses músculos fazem a maior parte do trabalho quando andamos.
Os músculos da barriga da perna têm uma função diferente. Eles movem os pés para baixo quando nós caminhamos com passos largos, fornecendo o "empurrão" final que move todo o nosso corpo para frente.

Os músculos dos órgãos internos
O músculo liso, dos órgãos internos do corpo, é também chamado de "involuntário'; porque ele trabalha sem que o controlemos conscientemente. Este tipo de músculo é feito de fibras mais curtas do que as dos músculos estriados. Eles têm uma estrutura ligeiramente diferente e são pontudos nas extremidades.
O músculo liso geralmente está disposto em finas camadas ao redor do órgão, e se contrai mais delicadamente do que os músculos estriados.
Duas camadas de músculos lisos cobrem a parte de fora do intestino. Os músculos se contraem para estreitar o intestino atrás da massa de comida; a parte estreitada move-se vagarosamente ao longo do intestino, conforme mais músculos lisos forem contraindo-se. Este movimento chamado peristalse, força a comida através do intestino como uma onda.
O músculo liso também pode ser visto em ação na íris do olho. Ele dá uma resposta imediata às mudanças da quantidade de luz contraindo ou dilatando a pupila.
O coração é na maior parte constituído de músculo cardíaco que é uma outra forma de músculo involuntário. Suas contrações rítmicas são controladas por um conjunto embutido de nervos que dão um sinal regular instruindo toda a massa de músculo a se contrair.
O esqueleto e os músculos trabalham juntos para nos dar liberdade de movimentos. O papel do esqueleto é sustentar o corpo, enquanto permite os movimentos através do sistema de articulações. A tarefa dos músculos é imensamente complicada, variando desde esforços muito grandes como correr, até os movimentos muito delicados dos dedos de um músico ou de um cirurgião. Todo o corpo e seus movimentos são controlados e supervisionados pelo cérebro e o resto do sistema nervoso.

m esqueleto não se move sozinho (a não ser em desenho animado). Para todos os nossos movimentos, precisamos dos músculos. Tem gente que acha que só tem músculos nos braços e fica levantando pesos na academia para parecer fortão. Mas não é bem assim: andar, comer, pegar uma caneta, escrever, correr, fazer embaixadas, chutar uma bola: tudo isso é um trabalho conjunto do esqueleto com os músculos. Ou melhor, do que é chamado de musculatura esquelética.

Por outro lado, a respiração, a batida do coração e a digestão também são comandadas por músculos.
Eles constituem a musculatura lisa, e são responsáveis pelos movimentos involuntários, ou seja, que independem da nossa vontade. Ou você manda seu coração bater ou o estômago trabalhar??
Vamos usar os músculos da mão para clicar no mouse e dar uma olhada na musculatura esquelética e na musculatura lisa

Ligamento *)

Um ligamento é um feixe de tecido fibroso,formado por tecido conjuntivo denso modelado, e é mais ou menos comprido, largo e robusto, de forma aplanada ou arredondada, que une entre si duas cabeças ósseas de uma articulação (ligamento articular) ou mantém no seu local fisiológico habitual um órgão interno (ligamento suspensor). É constituído por fibras colágenas ordenadas em feixes compactos e paralelos, o que lhe constitui grande resistência mecânica.

Tendão calcâneo ("Tendão de Aquiles")
Os tendões possuem a capacidade de se regenerar, através da proliferação de células do tecido conjuntivo que os envolve. Esta propriedade regenerativa auxilia no tratamento de lesões. Dentre os tendões, o mais resistente e o mais suscetível é o tendão calcâneo ou tendão de Aquiles, nome inspirado no personagem mitológico pelo qual também é conhecido. O calcâneo cruza o joelho e o tornozelo, pontos em que é comum ocorrer lesões em atletas, dentre elas a tendinite aquileana.
A tendinite é um processo inflamatório que leva a dor na face posterior do tornozelo. Quando crônica, leva ao enfraquecimento do tendão, levando-o à suscetibilidade à lesões. Podendo ser uma dor aguda e penetrante ou de uma intensidade menor, e nos casos mais graves pode vir acompanhada de uma fibrose, uma espécie de nó, na parte posterior do tendão.
As causa mais comuns da tendinite aquileana são o aumento abrupto na carga de exercícios sobre o tornozelo, como corridas, saltos ou subidas e descidas, início rápido de atividade após período de repouso, trauma oriundo a contração vigorosa da musculatura da panturilha e alterações anatômicas dos pés.
A tendinite, porém pode ocorrer em outros tendões, já que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento (LER – Lesão por Esforço Repetitivo). Apesar de comum, a LER não é adquirida necessariamente no trabalho, mas com a difusão da informática, tornou-se uma importante doença ocupacional. Isso porque as pessoas realizam os mesmos movimentos durante muito tempo, quer seja o manuseio do mouse ou controlando máquinas automatizadas.
Além de fortes dores a tendinite pode provocar incapacidade física. Os sintomas de aviso incluem sensação de dormência nos dedos, mãos frias e dificuldade de realizar tarefas simples como apertar um botão.
Por ser uma lesão de difícil tratamento, uma prevenção eficaz é a melhor solução. As medidas preventivas mais aconselhadas incluem a realização de pausas freqüentes no trabalho e a diversificação de movimentos realizados.