terça-feira, 4 de maio de 2010

A independencia da América Inglesa *--*



Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, impressa em 1776 por Hugh Gaine

Sustentamos essas verdades por serem evidentes por si mesmas: que todos os homens nascem iguais; que eles são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que, para garantir tais direitos, são instituídos governos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados. Que, todas as vezes que qualquer forma de governo se torne destrutiva desses objetivos, é do direito do povo altera-la ou aboli-la [...]

MORRIS, Richard. Documentos básicos da história dos Estados Unidos. Rio de Janeiro/São Paulo/Lisboa: Fundo de Cultura, 1964, P. 37

Em 1776 os iluministas passaram das ideias para a prática. Em nome delas, os habitantes da América do Norte tomaram as armas e se libertaram do domínio da Inglaterra.

O processo de independência

Entre 1756 e 1763, ingleses e franceses se envolveram na Guerra dos Sete Anos, iniciada por causa da disputa de fronteiras entre suas colônias na América do Norte e na Índia. A Inglaterra aliou-se à Prússia para combater a França e seus aliados: Áustria, Rússia, Espanha e Saxônia.
Diversas batalhas foram travadas na Europa, na Ásia. Nas colônias inglesas da América do Norte, os indígenas se aliaram tanto aos franceses quanto aos ingleses e tiveram papel ativo nos combates.
Derrotada, a França cedeu aos ingleses o Canadá, o vale do Ohio e parte das Antilhas. Os espanhóis, que auxiliares os franceses na América, receberam deles o oeste do Mississipi, mas tiveram de ceder a Flórida à Inglaterra.