terça-feira, 31 de agosto de 2010

VEGETAÇÃO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

Como não poderia deixar de ser, as grandes variações de climas e relevo da América do Norte geram uma
vegetação também muito diversificada.
VEGETAÇÃO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA
FLORESTA BOREAU - situada ao sul do Círculo Polar Ártico (Canadá e Alasca). Trata-se de uma floresta de coníferas (pinheiros, carvalhos, faias, etc.). Grande é sua importância econômica, fazendo do Canadá um dos maiores produtores mundiais de papel e madeira.
TUNDRA - constituída por musgos e liquens e localizada ao norte do Canadá.
FLORESTAS TEMPERADAS OU DE MONTANHAS - características, no leste, do planalto do Labrador e Apalaches, e, a oeste das Montanhas Rochosas e cadeias da Costa.
PRADARIAS - gramíneas e herbáceas que ocupam as Planícies Centrais.
FLORESTAS LATIFOLIADAS - presentes na Flórida, consistindo de uma formação arbórea bastante densa. Típicas da península da Flórida e do Golfo do México, nas áreas mais baixas transformam-se me mangues e pântanos.
ESTEPES - presentes nas regiões áridas e semi-áridas do oeste americano, sendo compostas por arbustos de pequena altura e gramíneas ressecadas.
VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA - encontrada no litoral da Califórnia, é uma vegetação típica de climas semi-áridos temperados com pouca precipitação pluviométrica no inverno.

CLIMA DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

FATORES DO CLIMA

POSIÇÃO GEOGRÁFICA - latitudes maiores significam menores temperaturas; assim, em direção ao norte, a região fica cada vez mais fria. As latitudes, na América Anglo-Saxônica variam de 25o N (sul dos Estados Unidos) - 80o N.
RELEVO - influencia fundamental sobre o clima da América do Norte, pois: forma um “corredor natural” no centro do continente, responsável pela canalização das massas de ar, ocasionando grande amplitude térmica (enormes diferenças entre o frio e o calor); o relevo determina, nos Estados Unidos, a formação de desertos nos planaltos de Colúmbia e do Colorado, já que as barreiras montanhosas impedem que os ventos úmidos atinjam os vales; além disso, o relevo diminui as temperaturas, no lado ocidental, em razão das grandes altitudes (cadeias da Costa e as Montanhas Rochosas).
CORRENTES MARÍTIMAS - no litoral noroeste dos Estados Unidos e a Oeste do Canadá, ocorrem chuvas intensas provocadas pela Corrente Pacífico-Norte; na Flórida, sul dos Estados Unidos, a corrente do Golfo também aumenta o índice de pluviosidade*****. A costa leste é atingida pela corrente fria do
Labrador, que congela o litoral até a altura de Nova Iorque. Já na porção oeste, a corrente fria da Califórnia torna semi-árido todo o litoral ao redor da cidade de São Francisco.
MASSAS DE AR - duas massas de ar atingem a América Anglo-Saxônica. A primeira, chamada de massa Polar, atravessa as Planícies Centrais do Canadá, atingindo, por vezes, o Golfo do México. No Canadá, essa massa de ar gera temperaturas de aproximadamente -25 oC; mais ao sul, a massa Polar se manifesta sob a forma de geadas e frentes frias. No verão, período no qual a massa Polar deixa de atuar,
avança para o norte a massa Tropical, elevando as temperaturas e provocando chuvas intensas no sul e sudeste dos Estados Unidos.

O RELEVO DA AMÉRICA ANGLO-SAXÔNICA

Os Estados Unidos e o Canadá apresentam as seguintes características geomórficas****:
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS
ESCUDOS ANTIGOS - formados por rochas velhas, quase sempre magmáticas e metamórficas, que sofreram forte erosão, apresentando baixas altitudes (exemplo - Planalto do Labrador).
PLANÍCIES SEDIMENTARES - na parte central do continente norte-americano.
DOBRAMENTOS RECENTES - típicos da região oeste e de formação recente (“era Terciária”), apresentando grandes altitudes e vulcanismo ativo (exemplo - as Montanhas Rochosas).
Em função dessa estrutura geológica é que o relevo se organiza. Na porção leste da América do Norte, desde o Alasca até o México, destacam-se as Montanhas Rochosas, com extensão de 5.000 km. Também no lado ocidental, próximo ao Oceano Pacífico, encontramos a Cadeia do Alasca, onde se localiza o ponto culminante do relevo norte americano: Monte Mckinley (6.100 m de altitude). Aí também aparecem a Serra Nevada, a Cadeia das Cascatas, a Cadeia da Costa e a Cadeia Santa Elias. Na parte central e sul do continente, estão localizadas as Planícies Centrais ou Pradarias, de origem sedimentar.
As Montanhas Rochosas, - medida que se dirigem para o sul, inclinam-se para o interior do continente, formando o Planalto da Grande Bacia. Aí, estão situados o Grande Lado Salgado e o Vale da Morte (85 metros abaixo do nível do mar). Completando essa paisagem, destacam-se o Planalto do Colorado (famoso pelo Grand Canyon, um enorme vale em garganta) e o Planalto da Colúmbia, que se alonga do norte dos EUA até o território canadense.

No lado oriental, há montanhas antigas, castigadas pela erosão, destacando-se os Montes Apalaches ou Alleghanis, separados do Oceano Atlântico pelas Planícies Costeiras. Entre noroeste e oeste do Canadá aparece o Escudo Canadense, que forma um arco com as extremidades voltadas para o mar.

HIDROGRAFIA

A hidrografia dos Estados Unidos apresenta três vertentes:
VERTENTE OCIDENTAL OU VERTENTE DO PACÍFICO - rios que correm para o Oceano Pacífico e, graças ao relevo acidentado da região, apresentam grande potencial hidrelétrico, favorecendo a indústria.
VERTENTE DO GOLFO DO MÉXICO - rios de planície, portanto largos, lentos e ideais para a navegação (exemplo - rio Mississipi).
VERTENTE ORIENTAL OU ATLÂNTICA - rios que se dirigem para o Oceano Atlântico.
Se observarmos o mapa físico da América do Anglo-Saxônica, no sentido norte-sul, a primeira coisa que chama nossa atenção é um conjunto lacustre: os Grandes Lagos, formado pelos lagos Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário. Todos eles são interligados e entram em contato com o Oceano Atlântico através do rio São Lourenço, sendo amplamente navegáveis, o que contribui para o escoamento dos produtos industrializados dos Estados Unidos e do Canadá.
Nesse país, também é muito comum a presença de lagos formados por glaciação, isto é, águas provenientes do derretimento de neves que se alojam em rebaixamentos do relevo. Os principais lagos causados por esse fenômeno são: Manitoba, Winnipeg, Grande Lago do Urso e o Atabasca.
Na parte centro-sul do continente, localiza-se a maior bacia fluvial da América do Norte: a do Mississipi, que nasce no Lago Superior e tem sua foz no Golfo do México. Seus principais afluentes são os rios Missouri, Ohio e Arkansas. Finalmente, na extremidade sul dos Estados Unidos, corre o rio Grande ou Bravo del Norte, que é o marco fronteiriço com o México.

América Anglo-Saxonica *-)

Convencionou-se chamar de “América Anglo-saxônica” ao conjunto dos países: Canadá e EUA, em oposição ao termo “América Latina” que denomina os países da América do Sul e Central, e em algumas definições, também o México e o Caribe.

Essa denominação deve-se ao fato de que estes países tiveram sua colonização realizada majoritariamente por países de origem anglo-saxônica: “anglo-saxões” é a denominação dada aos habitantes da Inglaterra após a vitória dos saxões, povo germânico, sobre os bretões.

Entretanto, essa divisão é um pouco controversa, visto que não engloba alguns países e outros territórios caribenhos que tem com íngua oficial o inglês ou outras línguas de origem germânica, e estão ou estiveram sob domínio dos ingleses (a maior parte das ilhas caribenhas foi colonizada por espanhóis, porém passaram ao domínio dos ingleses, posteriormente).

Outro ponto de controvérsia está no fato de que o Canadá durante o período de sua colonização esteve ora sob domínio francês, um povo latino, ora sob domínio inglês, povo germânico, e tem como línguas oficiais o francês e o inglês. E na região de Quebéc (antiga Província do Canadá, junto com Ontário) o francês é a língua oficial, visto que as leis canadenses permitem que cada província eleja seu idioma oficial.

Movimentos do nosso corpo :)

As pernas são construídas basicamente como os braços, mas são muito mais longas e fortes.
O comprimento de nossas pernas nos dá velocidade extra quando corremos. Isto significa que os ossos das pernas devem ser mais pesados e mais fortes para absorver a força dos m e suportar o impacto dos pés no chão.
Até uma ação simples, como caminhar, envolve um tremendo esforço por parte do sistema nervoso, músculos e esqueleto, e as articulações são envolvidas em toda a extensão das pernas desde os artelhos até o quadril.
Os músculos das pernas são vigorosíssimos e não apenas sustentam o peso do nosso corpo quando estamos de pé, mas também empenham-se ainda mais para impelir o corpo para a frente quando corremos.
A parte principal dos músculos da perna está na coxa, sendo ajudados pelos músculos das nádegas. Esses músculos fazem a maior parte do trabalho quando andamos.
Os músculos da barriga da perna têm uma função diferente. Eles movem os pés para baixo quando nós caminhamos com passos largos, fornecendo o "empurrão" final que move todo o nosso corpo para frente.

Os músculos dos órgãos internos
O músculo liso, dos órgãos internos do corpo, é também chamado de "involuntário'; porque ele trabalha sem que o controlemos conscientemente. Este tipo de músculo é feito de fibras mais curtas do que as dos músculos estriados. Eles têm uma estrutura ligeiramente diferente e são pontudos nas extremidades.
O músculo liso geralmente está disposto em finas camadas ao redor do órgão, e se contrai mais delicadamente do que os músculos estriados.
Duas camadas de músculos lisos cobrem a parte de fora do intestino. Os músculos se contraem para estreitar o intestino atrás da massa de comida; a parte estreitada move-se vagarosamente ao longo do intestino, conforme mais músculos lisos forem contraindo-se. Este movimento chamado peristalse, força a comida através do intestino como uma onda.
O músculo liso também pode ser visto em ação na íris do olho. Ele dá uma resposta imediata às mudanças da quantidade de luz contraindo ou dilatando a pupila.
O coração é na maior parte constituído de músculo cardíaco que é uma outra forma de músculo involuntário. Suas contrações rítmicas são controladas por um conjunto embutido de nervos que dão um sinal regular instruindo toda a massa de músculo a se contrair.
O esqueleto e os músculos trabalham juntos para nos dar liberdade de movimentos. O papel do esqueleto é sustentar o corpo, enquanto permite os movimentos através do sistema de articulações. A tarefa dos músculos é imensamente complicada, variando desde esforços muito grandes como correr, até os movimentos muito delicados dos dedos de um músico ou de um cirurgião. Todo o corpo e seus movimentos são controlados e supervisionados pelo cérebro e o resto do sistema nervoso.

m esqueleto não se move sozinho (a não ser em desenho animado). Para todos os nossos movimentos, precisamos dos músculos. Tem gente que acha que só tem músculos nos braços e fica levantando pesos na academia para parecer fortão. Mas não é bem assim: andar, comer, pegar uma caneta, escrever, correr, fazer embaixadas, chutar uma bola: tudo isso é um trabalho conjunto do esqueleto com os músculos. Ou melhor, do que é chamado de musculatura esquelética.

Por outro lado, a respiração, a batida do coração e a digestão também são comandadas por músculos.
Eles constituem a musculatura lisa, e são responsáveis pelos movimentos involuntários, ou seja, que independem da nossa vontade. Ou você manda seu coração bater ou o estômago trabalhar??
Vamos usar os músculos da mão para clicar no mouse e dar uma olhada na musculatura esquelética e na musculatura lisa

Ligamento *)

Um ligamento é um feixe de tecido fibroso,formado por tecido conjuntivo denso modelado, e é mais ou menos comprido, largo e robusto, de forma aplanada ou arredondada, que une entre si duas cabeças ósseas de uma articulação (ligamento articular) ou mantém no seu local fisiológico habitual um órgão interno (ligamento suspensor). É constituído por fibras colágenas ordenadas em feixes compactos e paralelos, o que lhe constitui grande resistência mecânica.

Tendão calcâneo ("Tendão de Aquiles")
Os tendões possuem a capacidade de se regenerar, através da proliferação de células do tecido conjuntivo que os envolve. Esta propriedade regenerativa auxilia no tratamento de lesões. Dentre os tendões, o mais resistente e o mais suscetível é o tendão calcâneo ou tendão de Aquiles, nome inspirado no personagem mitológico pelo qual também é conhecido. O calcâneo cruza o joelho e o tornozelo, pontos em que é comum ocorrer lesões em atletas, dentre elas a tendinite aquileana.
A tendinite é um processo inflamatório que leva a dor na face posterior do tornozelo. Quando crônica, leva ao enfraquecimento do tendão, levando-o à suscetibilidade à lesões. Podendo ser uma dor aguda e penetrante ou de uma intensidade menor, e nos casos mais graves pode vir acompanhada de uma fibrose, uma espécie de nó, na parte posterior do tendão.
As causa mais comuns da tendinite aquileana são o aumento abrupto na carga de exercícios sobre o tornozelo, como corridas, saltos ou subidas e descidas, início rápido de atividade após período de repouso, trauma oriundo a contração vigorosa da musculatura da panturilha e alterações anatômicas dos pés.
A tendinite, porém pode ocorrer em outros tendões, já que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento (LER – Lesão por Esforço Repetitivo). Apesar de comum, a LER não é adquirida necessariamente no trabalho, mas com a difusão da informática, tornou-se uma importante doença ocupacional. Isso porque as pessoas realizam os mesmos movimentos durante muito tempo, quer seja o manuseio do mouse ou controlando máquinas automatizadas.
Além de fortes dores a tendinite pode provocar incapacidade física. Os sintomas de aviso incluem sensação de dormência nos dedos, mãos frias e dificuldade de realizar tarefas simples como apertar um botão.
Por ser uma lesão de difícil tratamento, uma prevenção eficaz é a melhor solução. As medidas preventivas mais aconselhadas incluem a realização de pausas freqüentes no trabalho e a diversificação de movimentos realizados.

SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO *-*~

Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).
1-Esqueleto axial
1.1-Caixa craniana
Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior).
Observações:
Primeiro - no osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se encontra uma das menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a hipófise, no centro geométrico do crânio.
Segundo - Fontanela ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.
1.2-Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).
1.3-Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).

2- Esqueleto apendicular
2-1- Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
Juntas e articulações
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.
Classificação dos ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos. C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.

Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.

Tendões ;~

Um tendão é uma fita ou cordão fibroso, formado por tecido conjuntivo, graças ao qual os músculos se inserem nos ossos ou nos outros órgãos.
Os tendões são estruturas fibrosas, com a função de manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, através da transmissão do exercício muscular aos ossos e articulações.
Os tendões dos músculos podem ser longos, quer a origem dos mesmos, assim como a inserção podem estar separadas/passar por muitas articulações.
O conjunto do esforço de diversos grupos de músculos, produz movimentos de flexão, extensão, rotação, abdução, adução e circundação.
Os tendões são um tecido conjuntivo, com fibras colágeneas que se entrelaçam, permitindo a distribuição das forças de todas as partes do musculo. Os tendões estão unidos aos ossos por ligamentos anulares(retináculos).
Quando há muita mudança, ou movimento na direção do empuxe de uma articulação, o tendão é circundado pela bainha sinovial , porém se o movimento for limitado, mas existir pressão sobre o osso, ocorre uma bolsa sinovial entre o tendão e o osso. Portanto, a bainha sinovial do tendão, é como se a bolsa formasse um tubo ao redor do tendão, enrolada sobre o mesmo.
Determinados tendões ainda possuem alguns pequenos ossos associados, como por exemplo os ossos sesamóides, que servem como uma espécie de "roldana" para que o tendão deslize.
Estas estruturas possuem capacidade de regeneração, o que nos auxilia muito no tratamento das afecções do mesmo.
Esta regeneração se dá pela proliferação de células do tecido conjuntivo que os envolve.
O Tendão é uma fita ou cordão fibroso, constituído por tecido conjuntivo e que permite a inserção dos músculos aos ossos ou a outros órgãos por meio de ligamentos anulares ou retináculos. Estruturas fibrosas e com a função de manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, os tendões são a parte esbranquiçada, rija e não-contrátil dos músculos estriados.
Diferem quanto à forma e à disposição, dependendo da sua união às fibras musculares. De cor branca nacarada (rosada), são formados por fibras não-elásticas que formam grupos ou feixes cobertos por tecido conjuntivo laxo, que os separam entre si.
Por serem formados por um tecido conjuntivo com fibras colágenas entrelaçadas entre si, permitem que a distribuição das forças de todas as partes do músculo.
Os tendões podem ser longos, assim como as inserções podem estar separadas ou passarem por muitas articulações. Alguns podem ainda possuir pequenos ossos sesamóides, que servem como um tipo de roldana para que deslizem.

Ligamentos &-)

Um ligamento é um feixe de tecido fibroso,formado por tecido conjuntivo denso modelado, e é mais ou menos comprido, largo e robusto, de forma aplanada ou arredondada, que une entre si duas cabeças ósseas de uma articulação (ligamento articular) ou mantém no seu local fisiológico habitual um órgão interno (ligamento suspensor). É constituído por fibras colágenas ordenadas em feixes compactos e paralelos, o que lhe constitui grande resistência mecânica.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

As Principais Áreas Industriais $.)


O trecho ocidental da Europa, que envolve principalmente a França e o Reino Unido,
é considerado uma das regiões
mais industrializadas de todo o
planeta. Vários aspectos
beneficiam o grande
desenvolvimento econômicoindustrial
desses países. Entre
eles destaca-se e presença de
recursos minerais e energéticos,
como as jazidas de carvão
mineral no Reino Unido, os
depósitos de petróleo no mar do
Norte e as jazidas de ferro e
bauxita na França. Este país
conta ainda aom uma grande
capacidade hidrelétrica
disponível, a partir dos rios que
descem dos Alpes e dos
Pireneus.
Os principais centros industriais dessa parte da Europa estão instalados junto a
grandes cidades, como Londres e Manchester, no Reino Unido, e Paris, Lyon e
Marselha, na França, e contam com as mais diversas atividades industriais –
siderurgia, metalúrgica, química, e petroquímica, aeronáutica, eletrônica, têxtil e
alimentícia.
Na porção central da Europa, o país que mais se destaca é a Alemanha, atualmente o
mais industrializado de todo o continente. Com mais de 80 milhões de hab. e
intensamente urbanizado, é considerado um dos países mais desenvolvidos do
planeta, com uma renda per capita que supera a marca dos 25.000 dólares anuais.
O mais importante recurso natural existente na Alemanha, que favoreceu todo o seu
processo de desenvolvimento industrial, é o carvão mineral. As jazidas distribuem-se
por diferentes pontos do país, porém com maior concentração na região drenada
pelas águas do rio Reno e de seu afluente, o Ruhr.
Graças à presença dessa importante
fonte de energia é que a região
conhecida como Vale do Rhur se
tornou a de maior concentração
industrial da Alemanha, em particular
do setor siderúrgico. Nesse vale, com
pouco mais de 5 mil Km2 e 8 milhões
de habitantes, localizam-se
importantes pólos urbanosindustriais,
como Colônia, Dortmund
e Essen.
Na verdade, em todo o Vale do Reno
observamos hoje a expansão do
parque industrial alemão, com uma
grande variedade de setores
industriais: metalúrgico, mecânico, de
máquinas e equi-pamentos, químico, petroquímico, automobilístico, eletrotécnico e
farmacêutico, entre outros. Na porção meridional do continente europeu, o país mais
industrializado é a Itália, cujo desenvolvimento industrial ocorreu de forma acelerada
no período do pós-guerra, apesar de seu território não contar com importantes
recursos naturais que pudessem favorecer a industrialização.
A rapidez da
industrialização italiana só
foi possível pela
participação direta e efetiva
do Estado, que facilitou o
processo através de
medidas de estímulo fiscal e
da criação de infraestrutura,
bem como por
meio da instalação de
grandes empresas
industriais estatais,
particularmente voltadas
para os setores da indústria de base, como a siderurgia e a petroquímica.
Tudo isso esteve aliado `a entrada maciça de capitais estrangeiros na forma de
investimentos diretos, com a instalação de indústrias transnacionais, e de
investimentos indiretos, na forma de aplicações no mercado financeiro italiano.
Também muito contribuiu para esse desenvolvimento industrial a entrada de divisas
por meio do turismo, uma das atividades mais significativas da economia italiana.
A principal área de concentração industrial da Itália, responsável por cerca de 70% de
toda a produção industrial do país, é o Vale do Pó, no norte, uma extensa planície
cortada de oeste para leste pelo rio Pó. Aí se destacam importantes pólos industrias,
como Milão, Turim e Gênova, com produções diversificadas, a exemplo dos setores
siderúrgicos, químicos, petroquímico, de pneumáticos, automobilístico e outros.
No leste da Europa existem dois países que se destacam na atividade industrial: a
Rússia e a Ucrânia, cuja produção ainda reflete o longo período – mais de 70 anos –
em que essas duas nações tiveram economia socialista. Assim, o parque industrial se
volta fundamentalmente para o setor de bens de produção, e as industrias de base se
espalham por todo o território, especialmente junto às áreas mais ricas em recursos
minerais e de fontes de energia.



---uol educação---

Revolução Liberal do Porto +.+


A Revolução Liberal do Porto foi um movimento militar iniciado em agosto de 1820 na cidade do Porto, ao norte de Portugal, espalhando-se rapidamente para outras regiões do país até chegar à capital, Lisboa. Nesse caminho, conquistou o apoio da burguesia, do clero, da nobreza e do Exército - enfim, dos mais importantes estratos sociais portugueses.

Embora tenha se passado na Europa, a Revolução de 1820 está intimamente ligada aos rumos da história brasileira no século 19. Em 1820, Portugal se encontrava numa situação de crise econômica, política e social. Em primeiro lugar porque, desde 1808, a Família Real não estava mais na metrópole, e, sim, no Brasil, para onde tinha fugido da invasão das tropas francesas lideradas por Napoleão Bonaparte.

A transferência da Corte portuguesa para sua maior colônia trouxe novos desafios para o rei e profundas conseqüências para Portugal. A abertura dos portos brasileiros, por exemplo, pôs fim ao monopólio comercial português sobre o Brasil, que havia perdurado durante praticamente três séculos. Essa medida afetou a economia lusitana e, em especial, a burguesia comercial do país, favorável ao restabelecimento da ordem anterior.

A nobreza, por sua vez, havia perdido uma série de privilégios que possuía até então como integrante da Corte portuguesa - agora, não mais em Lisboa, mas, sim, no Rio de Janeiro. Quanto ao Exército, desde a transferência da Família Real para o Brasil, ficou sob o comando do marechal inglês Beresford, a quem dom João 6° confiou o governo português durante sua ausência. Enfim, o cenário em Portugal naquele momento parecia contrastar com a suposta prosperidade e importância do Brasil. Não é difícil, portanto, entender por que cada um desses setores acabou apoiando o movimento de 1820.
A influência liberal
Naquele mesmo ano, outras regiões da Europa (como Espanha, Grécia e a cidade de Nápoles) passaram por revoluções liberais. Sob influência desses movimentos, as Cortes portuguesas também procuraram formar um governo liberal no país, subordinando a Coroa ao Legislativo (isso é, criando uma monarquia constitucional), garantindo direitos aos cidadãos portugueses e enfrentando a crise em que o país se encontrava.

Para atender ao último objetivo, as Cortes defendiam a volta imediata do rei para Portugal e o restabelecimento do monopólio comercial sobre o Brasil. Havia, portanto, uma visível contradição no movimento de 1820: se ele era liberal para os portugueses, em relação ao Brasil, a revolução buscava nada mais do que retomada do colonialismo. Atender às propostas liberais, portanto, significaria o retorno do Brasil à condição de colônia.

Enquanto elaboravam a nova Constituição do país, as Cortes portuguesas adotaram a Carta Magna espanhola, de inspiração liberal. Ao mesmo tempo, no Brasil, chegavam as primeiras notícias da Revolução do Porto. E, com elas, as divisões em torno do movimento iniciado em Portugal.
Divisões internas
As primeiras notícias da Revolução do Porto chegaram ao Brasil somente dois meses após o início do movimento. Logo a sociedade brasileira (incluindo os portugueses que viviam na colônia) se dividiu, fosse em razão das ambigüidades da própria Revolução do Porto ou mesmo dos seus interesses específicos.

Em linhas gerais, sob o ponto de vista ideológico, havia os que se prendiam ao caráter liberal e os que ressaltavam seu aspecto colonialista. Os primeiros acreditavam que a revolução acabaria com o absolutismo, garantiria ao Brasil a condição de Reino Unido e eliminaria os privilégios remanescentes. Os outros enxergavam no movimento a chance de restabelecer o monopólio comercial e os privilégios de que desfrutavam outrora.

Sob o ponto de vista dos interesses específicos de cada estrato social ou região, o Brasil também se dividiu. Nas províncias do Centro-Sul, predominou a posição contrária às reivindicações das Cortes portuguesas, como o retorno da Família Real à Europa. Muitos setores temiam perder os privilégios e o poder conquistados desde que dom João 6° chegara ao Brasil, quando a colônia fora elevada à condição de Reino Unido.

No Norte e Nordeste, contudo, a posição foi outra. Amplos setores tinham sido prejudicados pela autonomia dada ao Brasil desde 1808. Ao mesmo tempo, a preponderância do Rio de Janeiro - sede da Corte - sobre essas regiões sempre foi um fator latente de conflito. Também por isso, ali ocorreram as principais manifestações em favor da Revolução do Porto.

Embora o movimento de 1820 ameaçasse limitar seus poderes, dom João 6° assumiu uma postura conciliatória em relação às Cortes portuguesas. Contudo, a radicalização política no Brasil o forçaria a jurar fidelidade à nova Constituição portuguesa - que sequer existia, mas à qual deveria se submeter. No dia 26 de abril de 1821, a Família Real retornou a Lisboa, com exceção de dom Pedro, que assumiu a função de regente.

Mesmo com a participação de deputados brasileiros, as Cortes portuguesas terminaram se inclinando, em meio à ambigüidade de suas propostas, para uma posição em favor do colonialismo. O ponto de inflexão ocorreu em dezembro daquele ano, quando as Cortes exigiram a volta imediata de dom Pedro a Portugal. O que se viu a partir de então foi uma sucessão de acontecimentos que levariam à Independência do Brasil, em setembro de 1822.


---uol educação---

O processo de independencia *)


Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.


---uol educação---

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Consentração Industrial *-*


Encontram-se nas planícies orientais (embora apresentem hoje tendência de descentralização). As indústrias pesadas siderúrgicas, metalúrgicas, químicas e de equipamentos, situam-se principalmente na Manchuria, em Pequim, no vale do Yang Tsé-Kiang (rio Azul - em Nanquim, Xangai, Wuhan) e no Cantão (próximo a Hong Kong). As indústrias leves como a têxtil, concentra-se, tradicionalmente, em Xangai, Pequim e Tientsin. E em centros recentes como Tsingtao e Sian. Já as indústrias alimentícias e artesanais encontram-se espalhadas pelo país.

Em termos energéticos a China é o 1° produtor mundial de carvão e o 4° de Petróleo, demonstrando a riqueza de seu sub solo. No nordeste do país ao alongo do rio Huang Ho (rio Amarelo), o potencial hidrelétrico parcialmente explorado, detém a 5ª maior produção de eletricidade.

Atividades:

Pesquisar e elaborar texto com os temas:

- A formação de blocos supranacionais - União Européia: precursora na formação de bloco econômico.

- Da desintegração da URSS a constituição da CEI e a importância da Rússia para a integração da CEI no processo de globalização econômica.

- China: Um país, dois sistemas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O sistema urinário *--*



A eliminação da urina é feita através do sistema urinário. Os órgãos que compõe o sistema urinário são os rins e as vias urinárias.

As vias urinárias compreendem o ureter, a bexiga e a uretra.

Os nossos tecidos, que recebem do sangue as substâncias nutritivas, ao sangue abandonam aqueles compostos químicos tóxicos que neles se formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição. Tais substâncias são danosas e devem ser eliminadas para não intoxicar o organismo e pôr a vida em perigo. A maior parte desses produtos é eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma parte mínima é eliminada pelas glândulas sudoríparas mediante o suor.

O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as substâncias nocivas e de eliminá-las sob a forma de urina. Compõe-se ele dos rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição; dos bacinetes renais com os respectivos ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga, que é o reservatório da urina; da uretra, canal mediante o qual a urina é conduzida para fora.

Juntamente com as substâncias de rejeição, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.




A água entra na composição de todos os tecidos e da substância intercelular (que enche os espaços entre as células): ela é o constituinte universal de todos os "humores" do organismo e tem a tarefa essencial de servir de "solvente" de todas as substâncias fisiologicamente ativas. A água entra no organismo com os alimentos e as bebidas; em parte se forma no próprio organismo por efeito das reações químicas que aí têm lugar. Depois de ter realizado as suas importantes funções, a água deve ser eliminada: como antes tinha servido de veículo às substâncias nutritivas, agora serve de veículo às substâncias de rejeição.

Como ocorre a excreção

O nosso sangue contém muitas substâncias de que não necessitamos e algumas podem mesmo ser perigosas - água em excesso, sais minerais, células mortas ou alteradas e resíduos das atividades celulares. Por isso têm de ser eliminadas.



Como é constituído o sistema urinário?

Os componentes do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Os rins são os principais órgãos do sistema urinário. Situados na cavidade abdominal, na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral e rodeados por um tecido gorduroso, os rins são órgãos em forma de feijão, de cor vermelha escura. Têm o tamanho de um ovo de galinha, medindo cerca de 11 cm de comprimento e 6 cm de largura. Pesam entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre 125 e 170 gramas nos homens. O lado côncavo está voltado para a coluna vertebral e é por esse lado que entram e saem os vasos sanguíneos, do qual a artéria renal e a veia renal são os mais importantes.



Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas néfrons, que são a unidade funcional dos rins. Cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula glomerular (ou cápsula de Bowman) e os túbulos renais. Nas figuras os túbulos renais são identificados como túbulo contorcido proximal, alça néfrica (alça de Henle) e túbulo contorcido distal. No interior da cápsula glomerular penetra uma arteríola (ramificação da artéria renal) que se ramifica, formando um emaranhado de capilares chamado glomérulo renal. A cápsula glomerular continua no túbulo contorcido proximal, que se prolonga em uma alça em forma de U chamada alça néfrica.

Dessa alça segue um outro túbulo contorcido, o distal. O conjunto desses túbulos forma os túbulos renais.

A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração glomerular e a reabsorção renal. É na cápsula glomerular que ocorre a filtração glomerular, que consiste no extravasamento de parte do plasma sanguíneo do glomérulo renal para a cápsula glomerular. O líquido extravasado é chamado filtrado. Esse filtrado contém substâncias úteis ao organismo, como água, glicose, vitaminas, aminoácidos e sais minerais diversos. Mas contém também substâncias tóxicas ou inúteis ao organismo, como a uréia e o ácido úrico. Da cápsula glomerular, o filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue das substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção renal e ocorre nos túbulos renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue são retiradas do filtro pelas células dos túbulos renais. Daí passam para os vasos capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos.

Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga. Os ureteres são dois tubos musculosos e elásticos, que saem um de cada um dos rins e vão dar à bexiga. A bexiga é um saco musculado, muito elástico, com um comprimento aproximado de 30 cm, onde a urina (resíduos filtrados) é acumulada. Este reservatório está ligado a um canal - a uretra - que se abre no exterior pelo meato urinário, e a sua base está rodeada pelo esfíncter uretral, que pode permanecer fechado e resistir à vontade de urinar. Válvulas existentes entre os ureteres e a bexiga impedem o retrocesso da urina.

Funcionamento dos rins *=


Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda.


Os rins estão situados de cada lado da coluna vertebral, por diante da região superior da parede posterior do abdome, estendendo-se entre a 11ª costela e o processo transverso da 3ª vértebra lombar. São descritos como órgãos retroperiotoneais, por estarem posicionados por trás do peritônio da cavidade abdominal.


Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.

Na margem medial côncava de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sangüíneos e linfáticos e uma variável quantidade de gordura.


Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades.


FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana.

Abertura dos portos (;


Menos de uma semana após chegar à Bahia, o príncipe regente provocou uma verdadeira revolução na economia brasileira, ao decretar a abertura dos portos do país às nações amigas de Portugal. Era o fim do monopólio comercial português com o Brasil.

A medida permitiu que navios mercantes estrangeiros atracassem livremente nos portos brasileiros. O país passou a se beneficiar do comércio direto com a Inglaterra. Terminava o Pacto Colonial que, entre outras imposições, obrigava que todos os produtos das colônias passassem, primeiro, pelas alfândegas de Portugal. A decisão tem caráter histórico também por ser a primeira Carta Régia promulgada em território brasileiro, a 28 de janeiro de 1808.

Rio de janeiro

Antes de seguir para o Rio de Janeiro - o que aconteceu no dia 24 de fevereiro de 1808 -, dom João ainda autorizou a criação de indústrias de vidro, pólvora, tabaco e colheita de algodão. Naquele começo de século 19, o setor industrial brasileiro não passava de uma miragem por três motivos básicos: a mentalidade escravocrata dos "empresários", a falta de capital para investimento na expansão dos negócios e a concorrência inglesa.

Dom João tomaria outras decisões muito importantes para o desenvolvimento do Brasil ao chegar ao Rio de Janeiro, para onde transferiu a sede do governo português. Na verdade, a presença da corte portuguesa no país acelerou o processo que resultou em nossa Independência, proclamada pelo herdeiro de dom João, dom Pedro. Isso, porém, já é o começo de uma outra história.

A família real no Brasil :B


No dia 22 de janeiro de 1808, chegava a Salvador a família real portuguesa, em fuga das tropas do exército francês, comandadas por Napoleão Bonaparte, que expandia seu domínio sobre a Península Ibérica. Politicamente, o evento significava a transferência do governo de Portugal e de suas colônias para o território brasileiro.

O Estado português estava, então, sob a regência do príncipe dom João de Bragança, uma vez que a rainha Maria 1ª., sua mãe, encontrava-se afastada do trono desde 1792, devido a problemas de saúde mental.

O papel do príncipe regente - que seria coroado rei de Portugal, dom João 6º, em 1816 - foi fundamental para a transformação da vida no Brasil da época, a partir do momento em que ocorreu o desembarque na Bahia.

Foram apenas 34 dias em Salvador. O breve tempo, porém, não impediu dom João de tomar decisões fundamentais para destravar a economia brasileira e promover o crescimento da cidade que, até 1763, foi a primeira capital do Brasil.