terça-feira, 23 de novembro de 2010

Doenças sexualmente transmissiveis ^^

Conceito
Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.

Sinônimos
SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.

Agente
HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV-1 e HIV-2.

Complicações/Consequências
Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.

Transmissão
Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno.
Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.
Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.

Período de Incubação
De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.

Diagnóstico
Por exames realizados no sangue do(a) paciente.

Tratamento
Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.

Prevenção
Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha.
Na transmissão pelo sangue recomenda-se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV.
É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a).
Conceito
Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente.

Sinônimos
Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.

Agente
Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.
O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).
Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.
A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.

Complicações/Consequências
Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão
Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação
Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.

Tratamento
O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Prevenção
Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).

Metodos anticoncepcionais *-*



Métodos anticoncepcionais (contraceptivos)

A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.

Os métodos contraceptivos podem ser divididos didaticamente em: comportamentais, de barreira, dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e cirúrgicos.

A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a presença de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método. Como todos os métodos têm suas limitações, é importante que saibamos quais são elas, para que eventualmente possamos optar por um dos métodos. Todavia, na
orientação sobre os métodos anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e HIV/AIDS), mostrando a importância dos métodos de barreira, como os preservativos masculinos ou femininos.

A) Métodos comportamentais:

Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.



Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.

Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil.

Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.

Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.



Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.

Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.

Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.

B) Métodos de Barreira


Estes métodos impedem a ascensão dos espermatozóides ao útero, sendo fundamentais na prevenção das DST e AIDS. Junto com a pílula anticoncepcional e o coito interrompido, são os métodos não definitivos mais utilizados.

Condom ou camisinha ou preservativo: quase todas as pessoas podem usar; protege contra doenças sexualmente transmissíveis, inclusive AIDS; previne doenças do colo uterino; não faz mal a saúde; é de fácil acesso.

O condom masculino é um envoltório de látex que recobre o pênis, retendo o esperma no ato sexual, impedido o contato deste e de outros microrganismos com a vagina e o pênis ou vice-versa.

Uso da masculina: desenrolar a camisinha no pênis ereto, antes de qualquer contado com a vagina, ânus ou boca. Deve ser retirada do pênis imediatamente após a ejaculação, segurando as bordas da camisinha para impedir que os espermatozóides escapem para a vagina.



A camisinha possui lado certo para desenrolar, para saber qual é o correto, basta tentar desenrolar se não der ou for muito complicado vire a pontinha para o outro lado.

Depois de retirá-la da embalagem, deve-se apertar a pontinha (dando uma leve torcidinha) para evitar que fique com ar porque, se ficar com ar, ela pode estourar com mais facilidade. Lembre-se que o pênis deve estar ereto (duro).



Segurando a ponta apertada ir desenrolando a camisinha sobre o pênis até chegar à base. Depois de desenrolar até a base evite ficar passando a mão, pois pode retirar o lubrificante e fazer com que a camisinha estoure com mais facilidade. Agora está tudo pronto para se ter uma relação sexual protegida.

A camisinha deve ficar desta forma no pênis.

Quais as chances de que a camisinha masculina falhe?

A taxa de falha varia de 3 a 14 mulheres em 100 podem ficar grávidas em um ano de uso.







O condom feminino constitui-se em um tubo de poliuretano com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, paredes vaginais e vulva. O produto já vem lubrificado devendo ser utilizado uma única vez, destacando-se que o poliuretano por ser mais resistente que o látex pode ser utilizado com vários tipos de lubrificantes.

Uso da feminina: retirar da embalagem somente na hora do uso. Flexionar o anel de modo que possa ser introduzido na vagina. Com os dedos indicador e médio, empurrar o máximo que puder, de modo que fique sobrando um pouco para fora, o que deve permanecer assim durante a relação. Retirar logo após a ejaculação, rosqueando o anel para que não escorra o líquido seminal para dentro da vagina.

Se usada corretamente, sua eficácia é alta, varia de 82 a 97%.

Efeitos colaterais: alergia ou irritação, que pode ser reduzida trocando a marca e tipo e com uso de lubrificantes à base de água.



Veja também: www.adolescencia.org.br

Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.

Saiba mais sobre diafragma: www.semina.com.br/ medicos.asp?opt=0&item=02





Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.

Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais).





Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU. Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).

A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.


Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios. Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.


O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos. Ele também torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.

Vantagens:

A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses.
Tem duração de cinco anos.
Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar).
Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano).
Reduz dores menstruais.
As desvantagens são semelhantes às do DIU.

Índice de falha: 0.1%

D) Anticoncepção Hormonal




Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.

Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:

pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.
pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem.
pílulas de baixa dosagem ou minipílulas: têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.
Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.


Desvantagens:

Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma, mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo.
Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama.
Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.

É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.



Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.

Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.

Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).

Índice de falha:

Se usada até 24 horas da relação - 5 %.

Entre 25 e 48 horas - 15 %.

Entre 49 e 72 horas - 42 %.


Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração.

Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.







Injeção mensal
Injeção Trimestral


Quais as chances de que a injeção falhe?

A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.

A injeção pode fazer mal para a saúde?

Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação)
Ganho de peso
Dor de cabeça leve
Vertigens
Outros métodos hormonais

IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.




Clique na figura para ver o filme



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Imagens: www.implanon.de/patient/ tx_faq_answ.htm

Filmes: www.villarsgyn.ch/ implanon.htm


Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.

A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.


NuvaRing® pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.



O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.



A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.



NuvaRing® após colocado não é sentido pela paciente.

A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.

Para retirar o Nuvaring® basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.

Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e NOVO anel deve ser utilizado por mais 21 dias.


Veja www.gineco.com.br/nuvaring.htm.

Evra® (adesivo anticoncepcional): Foi lançado no Brasil em Março de 2003 o Evra®. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.



A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.

Veja onde pode ser colocado o Evra:



A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais.

Veja www.gineco.com.br/evra1.htm.

E) Métodos definitivos

Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos espermatozóides no líquido ejaculado. Quando houver indicação de contracepção cirúrgica masculina e, principalmente, a feminina deve ser baseada em critérios rígidos, observando-se a legislação vigente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Potência Mundial : Japão .~.

Economia
Ver artigo principal: Economia do Japão

Bolsa de Valores de Tóquio.Levando-se em conta seu produto interno bruto de 4,8 trilhões de dólares, o Japão é presentemente a segunda economia mundial e a terceira em relação à paridade do poder de compra o que ocorre basicamente em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdício e reciclagem de materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa.[109][110] Dentre as principais atividades industriais estão a engenharia automóvel, a eletrônica, a informática, a siderurgia, a metalurgia, a construção naval e a química, com destaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.[111]

As exportações japonesas incluem equipamento de transporte, veículos motorizados, produtos eletroeletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos.[102] Os principais compradores do Japão são a China, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (em 2005).[102] Contudo, o Japão possui reduzidos recursos naturais para sustentar o crescimento econômico e por isso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países que mais vendem para o Japão são a China, os Estados Unidos, o Brasil, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, a Austrália, a Coreia do Sul e a Indonésia. As principais importações do país são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis, produtos alimentícios (carne em particular), químicos, têxteis e matéria-prima para suas indústrias. O principal parceiro comercial do Japão é a China.[112] O maior banco do mundo está no Japão,[113] o Mitsubishi UFJ Financial Group,[114] com aproximadamente 1,7 trilhões de dólares em fundos[113] assim como o maior sistema de caderneta de poupança postal do mundo e o maior titular de poupança mundial, o Serviço Postal Japonês, detentor de títulos privados da ordem de 3,300 bilhões de dólares. Também fica no país a segunda maior bolsa de valores do mundo, a Bolsa de Valores de Tóquio, com uma capitalização de mercado de mais de 549,7 trilhões de yens em Dezembro de 2006.[115] Também é lar de algumas das maiores empresas de serviços financeiros, grupos empresariais e bancos. Por exemplo, vários keiretsus (grupos empresariais) e multinacionais como a Sony, a Sumitomo, a Mitsubishi e a Toyota têm bancos, grupos de investimento e de serviços financeiros.[116]


Distrito de Minato Mirai 21 em Yokohama. A maior parte da economia japonesa está baseada no setor de serviços.As principais atividades econômicas do Japão circulam entre as ilhas de Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu. O Japão é cortado por uma eficiente malha rodoviária e ferroviária que liga o país de norte a sul. Em 2004, havia 1.177.278 km de rodovias pavimentadas, 173 aeroportos e 23.577 km de ferrovias.[102] O transporte aéreo é em grande parte operado pela All Nippon Airways (ANA) e pela Japan Airlines (JAL). Já as ferrovias são operadas pela Japan Railways entre outras. Os aeroportos mais movimentados ficam nas regiões mais populosas do país, Kanto e Kinki. O Aeroporto Internacional de Narita, por exemplo, é o mais movimentado do país e o oitavo mais movimentado do mundo. Há muitos vôos internacionais de várias cidades e países do Japão e para o país. Já o transporte portuário, apesar de fundamental para um país insular, encontra-se em baixa, desde um pico na década de 1980.[117]

Uma vez que apenas 15% das terras japonesas são apropriadas para o cultivo,[118] o sistema de terraceamento é usado em pequenas áreas. Isto resulta em um dos mais elevados níveis de produtividade por unidade no mundo. O pequeno setor agrário do Japão, contudo, é muito subsidiado e protegido. O Japão precisa importar cerca de 50%[119] dos grãos consumidos excetuando o arroz, e depende de importações para seu suprimento de carne. O Japão é o segundo maior produtor de pescado do mundo por tonelada depois da China e tem uma das maiores frotas de pesqueiros do mundo que responde por quase 15% da pesca mundial.[102] O país depende de países estrangeiros em 80% para o seu suprimento de petróleo e alimentos como a carne bovina.[120]


Toyota Prius, um veículo elétrico híbrido. Automóveis e eletrônicos representam uma grande parte das exportações japonesas.É líder nos campos da pesquisa científica, tecnológica, maquinária e médica. Algumas das mais importantes contribuições tecnológicas do Japão são encontrados nos campos da eletrônica, maquinaria, robótica industrial, óptica, química, semicondutores e metalurgia. O Japão é líder no mundo dos robôs industriais, sendo que mais da metade dos robôs existentes no mundo, são usados nas suas indústrias.[121]

As grandes empresas japonesas são organizadas de dois modos principais:

As keiretsus (ou redes verticais) são um conjunto de empresas que vivem em função de uma grande empresa especializada. As pequenas empresas são fornecedoras e prestadoras de serviços da empresa central.[122] As maiores keiretsus giram em torno da Toyota, Toshiba, Nissan, Hitachi e Matsushita.[116]
Redes horizontais ou kigyo shudan são baseadas na conexão entre grandes empresas. São consideradas herdeiras da zaibatsu. Atualmente as principais redes horizontais são: Mitsui, Mitsubishi e Sumitomo.[123]
Turismo
Em 2008, o Japão atraiu 8,3 milhões de visitantes estrangeiros, pouco mais que Singapura e Irlanda.[124] O Japão tem catorze patrimônios mundiais da UNESCO, incluindo o Castelo de Himeji e os Monumentos Históricos da Antiga Quioto (cidades de Quioto, Uji e Otsu). Quioto recebe mais de 30 milhões de turistas anualmente.[125] Os estrangeiros também visitam as cidades de Tóquio e Nara, o Monte Fuji, utilizam o shinkansen e tiram proveito da rede de hoteis do país.

O turismo doméstico continua a ser uma parte vital da economia e da sociedade japonesa. Crianças em idade escolar em muitas escolas secundárias realizam visitas à Tokyo Disneyland ou à Torre de Tóquio. A extensa rede ferroviária, juntamente com os voos domésticos, permitem viajens eficientes e rápidas. No turismo receptivo, o Japão ficou em 28ª posição no mundo em 2007.[126]

Potêcia mundial ~.~

As grandes nações da Europa ocidental se encontravam enfraquecidas economicamente, industrialmente e politicamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois o conflito devastou diversos países. Nesse contexto se despontaram duas potências mundiais com ideais divergentes, Estados Unidos e União Soviética, ambas queriam expandir as influências de seus sistemas político-econômicos (capitalismo e socialismo) pelo mundo. Essa rivalidade, conhecida como Guerra Fria, perdurou até a queda do socialismo, em 1991.

Um dos principais motivos que conduziram os Estados Unidos a se despontarem como potência mundial foi o financiamento ou o empréstimo que a nação forneceu aos países europeus para a reconstrução das nações destruídas pela guerra, esse processo foi denominado de plano Marshall. Além da ajuda financeira, os Estados Unidos abasteceram de produtos industrializados a Europa e outros países que anteriormente mantinham relações comerciais com as potências européias.

Apesar da extrema importância que esse fato teve para a consolidação dos Estados Unidos como potência, existem outros fatores, como o enorme mercado consumidor interno, o sistema de colonização (povoamento), abundante mão-de-obra, potencial energético, jazidas minerais diversificadas, além de suportes estruturais nas áreas de logística, aperfeiçoamento de técnicas e tecnologias e uma malha urbana que favoreceu o funcionamento industrial.

Revolução industrial *---*




A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial; revolução, em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.

A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da revolução burguesa iniciada na Inglaterra no século XVII.

Etapas da industrialização

Podem-se distinguir três períodos no processo de industrialização em escala mundial:


1760 a 1850 – A Revolução se restringe à Inglaterra, a "oficina do mundo". Preponderam a produção de bens de consumo, especialmente têxteis, e a energia a vapor.

1850 a 1900 – A Revolução espalha-se por Europa, América e Ásia: Bélgica, França, Ale­manha, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia. Cresce a concorrência, a indústria de bens de produção se desenvolve, as ferrovias se expandem; surgem novas formas de energia, como a hidrelétrica e a derivada do petróleo. O trans­porte também se revoluciona, com a invenção da locomotiva e do barco a vapor.

1900 até hoje – Surgem conglomerados industriais e multinacionais. A produção se automatiza; surge a produção em série; e explode a sociedade de consumo de massas, com a expansão dos meios de comunicação. Avançam a indústria química e eletrônica, a engenharia genética, a robótica

Artesanato, manufatura e maquinofatura

O artesanato, primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e matéria-prima. Em casa, sozinho ou com a família, o artesão realizava todas as etapas da produção.

A manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e o comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima e o arte­são trabalhava em casa, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a produzir. Primeiro, contratou artesãos para dar acabamento aos tecidos; depois, tingir; e tecer; e finalmente fiar. Surgiram fábricas, com assalariados, sem controle sobre o produto de seu trabalho. A produtividade aumentou por causa da divisão social, isto é, cada trabalhador realizava uma etapa da produção.

Na maquinofatura, o trabalhador estava sub­metido ao regime de funcionamento da máquina e à gerência direta do empresário. Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Propagação de calor por irradiação .-.


O calor (energia térmica), sempre que houver desequilíbrio de temperatura, propagará de um lugar de maior temperatura para outro de temperatura menor. Por exemplo, quando colocamos uma panela com água no fogo para esquentar, podemos observar a propagação de calor de três modos diferentes. Por condução: o calor do fogo se propaga para a panela que está em contato com ele; este calor se propaga também por condução para a água, que está em contato com a panela. Por convecção: a água que está em contato com o fundo da panela se aquece, sua densidade diminui (fica mais leve) e ela sobe, enquanto a água fria da superfície (mais pesada) desce para o fundo. Por irradiação: se tiramos a panela do fogo e aproximamos a mão de seu fundo, sentiremos um aumento de temperatura. Quando estamos na luz do sol também podemos perceber a irradiação de calor, pois sentimos o calor irradiado do Sol. Como sabemos, entre a Terra e o Sol não existe matéria (chama-se a ausência de matéria de "vácuo"). Logo, o calor do Sol, não chega até a Terra por condução através de algum tipo de material. Nem por convecção, pois este tipo de transporte de calor também exige o transporte de matéria. A este processo de transferência de calor na ausência de matéria chamamos de "irradiação". Em geral, todas as coisas irradiam calor. No entanto, a irradiação de uns é maior que a de outros, devido ao fato de ter a temperatura mais alta. O calor em forma de radiação se propaga até encontrar matéria, que poderá absorvê-lo. São exemplos o ar aquecido pela luz solar (que é o mais importante dos fenômenos responsáveis pelas variações de temperatura do meio ambiente) e a pele aquecida pela radiação do fogo.



Idéia do experimento
A idéia é mostrar que existe irradiação de calor produzida pela chama de uma vela. Para isso chega-se a mão próximo e ao lado da chama da vela e sente-se o aumento de temperatura na mão. Excluí-se a possibilidade da energia térmica chegar até a mão pelo ar por condução ou convecção , pois o ar é mau condutor de calor e o ar aquecido sobe em vez de ir para os lados ou para baixo. Logo, concluí-se que o calor chegou até a mão por irradiação.

Material
Uma vela
Fósforo para acender a vela


Montagem
Acenda a vela e a fixe em algum local.
Chegue a mão próximo e ao lado da chama da vela e sinta a temperatura da mão aumentar.


Comentários
Tanto pelos lados, como por baixo, o efeito de aquecimento principal é o calor proveniente da irradiação.
Pode-se passar rapidamente a mão numa região imediatamente acima da chama; observa que o aquecimento é bem maior, pois além da irradiação, também existe a propagação de calor pela convecção do ar.
Não encoste a mão na chama.