terça-feira, 20 de abril de 2010

Globalização diminui distância, mas desigualdade persiste


Integração econômica, social, cultural, política, o mundo interligado e conectado; troca de informações mais intensas entre os quatro cantos do planeta são algumas das características da aldeia global, conceito criado pe lo sociólogo canadense Marshall McLuhan, na década de 60.

O termo foi concretizado nos anos 90, com o surgimento da internet e do celular. É usado para ca rac terizar um novo tipo de relação que se estabelece principalmente com a internet. A expressão está relacio nada com a criação de uma re de de conexões, que facilita as re lações culturais e econômicas de forma mais rápida e eficiente. “Na aldeia global, a convivência dei xa de ser unicamente com as pessoas que estão do seu lado e passa a ser com pessoas que estão fisicamente distantes, em culturas diferentes”, analisa Marcelo Car va - lho, professor de filosofia da Uni - versidade Me todista de São Paulo.

Os reflexos econômicos e cultu - rais dessa “unificação do mundo” podem ser positivos ou negativos, dependendo do ponto de vista. Pa ra Marcelo, é muito difícil avaliar positiva e negativamente esse con tex to. “Do lado econômico, a conseqüência é um conjunto de relações mais complexas, passamos a manter re la - ções econômicas com o mun do in tei - ro. Temos no nosso co ti diano pro - dutos que envolvem o trabalho de pessoas que estão em lugares que nós nem imaginamos. A complexidade das relações eco nô micas se tor - na muito maior, mas ao mesmo tem - po se torna mais difícil de ser ad - ministrada”, explica o professor

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